Características da população com sepse em unidade de terapia intensiva de hospital terciário e privado da cidade do Recife
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2006000100010 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Determinar as características clínicas, epidemiológicas e laboratoriais, bem como a mortalidade dos pacientes adultos com sepse, admitidos na UTI geral de hospital privado terciário do estado de Pernambuco. MÉTODO: Estudo tipo coorte prospectiva e observacional, que incluiu pacientes adultos admitidos com o diagnóstico de sepse ou que a desenvolveram durante a internação na UTI do Hospital Português de Recife durante o período de seis meses. Foram colhidos dados clínicos e laboratoriais, bem como, calculados os escores APACHE II e SOFA, sendo os pacientes re-avaliados ao final da internação para definir o desfecho clínico, ou seja, para alta, óbito, ou transferência da UTI. RESULTADOS: Foram incluídos 199 pacientes, dos quais 112 (56,3%) tiveram alta da UTI. Cerca de 67,8% da população foi composta por idosos (maiores de 65 anos), a média do APACHE II foi de 18,2 ± 6,3 e a média do SOFA no primeiro dia foi de 6,3 ± 3,7. O motivo da internação foi clínico em 85,4% dos casos e em 76,4% dos pacientes existia doença crônica associada. A sepse foi de origem pulmonar em 79,3% dos casos e 40% dos pacientes tiveram o agente etiológico isolado. Observou-se plaquetopenia (plaquetas < 100.000/mm³) em 20,6% dos pacientes, o INR > 1,5 em 42%, o fibrinogênio > 300 mg/dL em 81,7% e a atividade da antitrombina < 70% em 32,5% dos casos. CONCLUSÕES: Os dados epidemiológicos de sepse nesse estudo são semelhantes àqueles recentemente descritos em populações no Sul e Sudeste do Brasil, bem como dos Estados Unidos e Europa. |
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