Capacidade instalada de terapêutica substitutiva da função renal e práticas locais na abordagem da lesão renal aguda em centros participantes do estudo BaSICS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zampieri,Fernando Godinho
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Araújo,Flavio, Santos,Renato Hideo Nakagawa, Cavalcanti,Alexandre Biasi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2018000300264
Resumo: RESUMO Objetivo: Avaliar a capacidade instalada de terapêutica substitutiva da função renal e práticas locais na abordagem da lesão renal aguda em centros participantes do estudo BaSICS. Métodos: Um questionário foi enviado aos coordenadores de 61 unidades de terapia intensiva participantes de um ensaio clínico randomizado brasileiro. Um total de 124 médicos respondeu ao questionário. Resultados: No momento do questionário, 15% dos pacientes nas unidades de terapia intensiva participantes encontravam-se em terapêutica substitutiva da função renal. Todas as unidades de terapia intensiva dispunham de, pelo menos, um método de terapêutica substitutiva da função renal. Métodos contínuos estavam mais disponíveis em unidades privadas do que nas públicas. O tempo entre indicação do método e início da terapia foi maior em unidades de terapia intensiva públicas do que nas privadas. Os principais obstáculos para início do método em unidades de terapia intensiva públicas incluíam disponibilidade de maquinário e pessoal, enquanto que o principal gargalo em unidades de terapia intensiva privadas foi a avaliação do nefrologista. Parte importante dos médicos avaliados mudaria sua prática de manuseio de terapêutica substitutiva da função renal caso não houvesse limitação de métodos de terapêutica substitutiva da função renal em suas unidades. Conclusão: Existe ampla variedade na disponibilidade de recursos para terapêutica substitutiva da função renal e nas práticas de manuseio da lesão renal aguda em unidades de terapia intensiva brasileiras. Estas informações devem ser levadas em conta ao planejarem-se ensaios clínicos sobre o assunto no contexto brasileiro.
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