Comparação entre três métodos de obtenção do índice de respiração rápida e superficial em pacientes submetidos ao desmame da ventilação mecânica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Lorena de Oliveira
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Borges,Maraísa Rodrigues, Figueirêdo,Luciana Castilho de, Guedes,Cristina Aparecido Veloso, Vian,Bruna Scharlack, Kappaz,Karina, Araújo,Sebastião
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2007000300011
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Esta pesquisa justifica-se na necessidade de maior conhecimento a respeito das técnicas de desmame ventilatório utilizadas em pacientes sob ventilação mecânica prolongada. O objetivo deste estudo foi comparar a obtenção do índice de respiração rápida e superficial (IRRS) nas modalidades PSV de 10 cmH2O e PEEP de 5 cmH2O (PSV10); CPAP de 5 cmH2O (CPAP5) e em ventilação espontânea (ESP), correlacionando com sucesso ou insucesso na retirada da ventilação mecânica (VM). MÉTODO: Estudo prospectivo incluindo 54 pacientes em VM há mais de 48 horas, submetidos ao IRRS em três modos ventilatórios: PSV10, CPAP5 e ESP nos momentos pré e pós-nebulização, utilizando tubo-T. Os pacientes foram retirados da VM quando o IRRS era < 105. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os valores do IRRS obtidos nos momentos pré e pós-nebulização. Houve diferença estatística significativa dos valores do IRRS entre CPAP5 e PSV10 (p = 0,008) e entre a modalidade ESP e PSV10 (p = 0,01) no momento pré-nebulização e dos valores do IRRS obtidos entre CPAP5 e PSV10 (p = 0,01) no momento pós-nebulização. CONCLUSÕES: Neste estudo pode-se observar que o valor do IRRS foi superestimado quando obtido na modalidade PSV10. Foi constatado também que não houve necessidade de nebulização de 30 minutos antes da extubação traqueal quando o desmame é realizado com a técnica de redução gradativa da PSV. Este estudo sugeriu que o IRRS foi capaz de prever o sucesso do desmame; entretanto, incapaz de determinar o insucesso quando seu valor fosse < 105. Recomenda-se que o IRRS seja analisado em associação com outros parâmetros preditivos de desmame.
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