Implementação, avaliação e comparação dos protocolos de desmame com Tubo-T e Pressão Suporte associada à pressão expiratória final positiva em pacientes submetidos à ventilação mecânica por mais de 48 horas em unidade de terapia intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Colombo,Tatiane
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Boldrini,Aline Fiorillo, Juliano,Silvia Renata Rezek, Juliano,Maria Cecília Rezek, Houly,João Geraldo Simões, Gebara,Otavio Celso Eluf, Cividanes,Gil Vicente L., Catão,Elaine C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2007000100004
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A retirada precoce da ventilação mecânica dos pacientes das unidades de terapia intensiva (UTI) é importante para a redução da morbimortalidade, porém na prática, os desmames são realizados aleatoriamente. Face à importância desse procedimento, esse estudo avaliou a implementação de protocolos de desmame e comparou dois métodos distintos. MÉTODO: Foram incluídos no estudo 120 pacientes dependentes de ventilação mecânica por mais de 48 horas. O método de Pressão Suporte + PEEP (PSP), foi aplicado aos pacientes em dias pares, constituindo o grupo 1 (GPSP) e em dias ímpares, utilizou-se o método do Tubo-T (TT), formando o grupo 2 (GTT), RESULTADOS: A resposta dos pacientes à extubação revelou evolução semelhante nos dois grupos, porém deixou claro, pela análise estatística do teste Qui-quadrado, o benefício de se utilizar um protocolo de desmame. De todos os pacientes estudados, 109 (90,83%) tiveram sucesso na extubação não sendo necessário nenhum tipo de ventilação não-invasiva dentro de 24 horas após o desmame, enquanto que apenas 11 pacientes (9,17%) necessitaram de ventilação mecânica não-invasiva ou de re-intubação no mesmo período, caracterizando o insucesso do desmame. CONCLUSÕES: A implementação e a padronização de protocolos de desmame da ventilação mecânica, reduziu significativamente o índice de re-intubação na UTI, diminuindo o período de internação e o índice de morbimortalidade, porém neste estudo, não foram encontradas diferenças estatísticas significativas entre os métodos analisados.
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