Diretrizes Brasileiras de Mobilização Precoce em Unidade de Terapia Intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aquim,Esperidião Elias
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Bernardo,Wanderley Marques, Buzzini,Renata Ferreira, Azeredo,Nara Selaimen Gaertner de, Cunha,Laura Severo da, Damasceno,Marta Cristina Pauleti, Deucher,Rafael Alexandre de Oliveira, Duarte,Antonio Carlos Magalhães, Librelato,Juliana Thiemy, Melo-Silva,Cesar Augusto, Nemer,Sergio Nogueira, Silva,Sabrina Donatti Ferreira da, Verona,Cleber
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2019000400434
Resumo: RESUMO A imobilidade pode causar várias complicações que influenciam na recuperação de doentes críticos, incluindo atrofia e fraqueza muscular esquelética. Esse efeito pode ser amenizado com a realização de mobilização precoce. Seis questões primordiais nortearam essa pesquisa: É segura? Quem é o candidato à mobilização precoce? Quais são as contraindicações? Qual a dose adequada e como defini-la? Quais os resultados obtidos? Quais os indicadores prognósticos em sua utilização? O objetivo desta diretriz foi elaborar um documento que reunisse recomendações e sugestões baseadas em níveis de evidência sobre a mobilização precoce do paciente crítico adulto, visando melhorar o entendimento sobre o tema, com impacto positivo no atendimento aos pacientes. Esta diretriz foi desenvolvida com base em uma revisão sistemática de artigos, utilizando a estratégia de busca no modelo PICO, conforme recomendado pelo Projeto de Diretrizes da Associação Médica Brasileira. Foram selecionados ensaios clínicos randomizados, estudos de coortes prognósticos, revisões sistemáticas com ou sem metanálise, sendo as evidências classificadas segundo Oxford Centre for Evidence-based Medicine - Levels of Evidence. Em todas as questões abordadas, foram encontradas evidências suficientes para a realização da mobilização precoce de forma segura e bem definida, com indicadores prognósticos que evidenciam e recomendam a técnica. A mobilização precoce está associada a melhores resultados funcionais, devendo ser realizada sempre que indicada. É segura e deve ser meta de toda equipe multidisciplinar.
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