Redução de mortalidade em pacientes internados por doenças respiratórias após a implementação de unidade de cuidados intensivos em hospital secundário do interior do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Diogo,Luciano Passamani
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Bahlis,Laura Fuchs, Wajner,André, Waldemar,Fernando Starosta
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2015000300235
Resumo: RESUMOObjetivo:Avaliar relação entre a mortalidade intra-hospitalar de pacientes internados por doenças respiratórias e a disponibilidade de unidades de terapia intensiva.Métodos:Foi realizada coorte retrospectiva do banco de dados em um serviço de medicina hospitalar. Selecionaram- se pacientes internados por doenças respiratórias não terminais. Características clínicas, fatores de risco associado à mortalidade, como o escore de Charlson, e tempo de internação foram coletados. Foram realizados: análise univariada com estratificação simples por Mantel Haenszel, e testes qui quadrado, t de Student e Mann-Whitney, além de regressão logística.Resultados:Foram selecionados 313 pacientes, 98 (31,3%) antes da instalação da unidade de terapia intensiva e 215 (68,7%) após a disponibilização de unidade de terapia intensiva. Quando comparados quanto a características clínicas, antropométricas e fatores de risco, não houve diferença significativa. A mortalidade antes da disponibilidade da unidade de terapia intensiva foi de 18/95 (18,9%) e, após, de 21/206 (10,2%). Na regressão logística, a chance de morte após implantação da unidade de terapia intensiva diminuiu em 58% (OR: 0,42; IC95% 0,205 - 0,879; p = 0,021).Conclusão:Respeitando as limitações do estudo, conjetura-se benefício na redução de uma morte a cada 11 pacientes tratados por doenças respiratórias após a implantação da unidade de terapia intensiva no hospital. Estes resultados corroboram a impressão do benefício da implantação de unidades de terapia intensiva em hospitais de nível secundário.
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