Fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal precoce em hospital da rede pública do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Goulart,Ana Paula
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Valle,Caroline Fraga, Dal-Pizzol,Felipe, Cancelier,Ana Carolina Labor
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2006000200008
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O conhecimento dos fatores de risco associados à sepse neonatal precoce em unidade de neonatologia, inserida na realidade de nosso sistema de saúde, no sentido de se detectar, prevenir e adotar medidas específicas e reduzir as taxas de mortalidade nessa faixa etária. O objetivo deste estudo foi determinar os fatores de risco associados a sepse neonatal precoce em hospital de referência em neonatologia ligado à rede pública de saúde. MÉTODO: Foi realizado um estudo observacional, prospectivo, tipo caso-controle. Foram incluídos os recém-nascidos com diagnóstico de sepse precoce e como controle, recém-nascidos sem infecção neonatal nascido na mesma data do recém-nascido considerado como caso. Foram incluídos 50 casos e três controles para cada caso, resultando em amostra total de 200 pacientes. Foi considerada estatisticamente significativa a associação quando p < 0,05. RESULTADOS: A freqüência de sepse neonatal precoce no período foi de 50,3 casos para 1000 nascidos vivos. As associações estatisticamente significativas entre os fatores de risco e o desenvolvimento de sepse neonatal precoce foram prematuridade (OR 9,33; p < 0,001), baixo peso ao nascimento (OR 11,74; p < 0,001), presença de infecção materna (OR 2,28; p = 0,009), filho anterior com infecção neonatal (OR 6,43; p = 0,035) e ruptura de membranas mais de 18 horas antes do nascimento (OR 9,33; p = 0,001). CONCLUSÕES: A freqüência de sepse neonatal precoce foi elevada no período do estudo. A prematuridade, o baixo peso ao nascimento, a infecção materna e a ruptura prolongada de membranas são fatores de risco estatisticamente significativos para sepse neonatal precoce.
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