Fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal precoce em hospital da rede pública do Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2006000200008 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O conhecimento dos fatores de risco associados à sepse neonatal precoce em unidade de neonatologia, inserida na realidade de nosso sistema de saúde, no sentido de se detectar, prevenir e adotar medidas específicas e reduzir as taxas de mortalidade nessa faixa etária. O objetivo deste estudo foi determinar os fatores de risco associados a sepse neonatal precoce em hospital de referência em neonatologia ligado à rede pública de saúde. MÉTODO: Foi realizado um estudo observacional, prospectivo, tipo caso-controle. Foram incluídos os recém-nascidos com diagnóstico de sepse precoce e como controle, recém-nascidos sem infecção neonatal nascido na mesma data do recém-nascido considerado como caso. Foram incluídos 50 casos e três controles para cada caso, resultando em amostra total de 200 pacientes. Foi considerada estatisticamente significativa a associação quando p < 0,05. RESULTADOS: A freqüência de sepse neonatal precoce no período foi de 50,3 casos para 1000 nascidos vivos. As associações estatisticamente significativas entre os fatores de risco e o desenvolvimento de sepse neonatal precoce foram prematuridade (OR 9,33; p < 0,001), baixo peso ao nascimento (OR 11,74; p < 0,001), presença de infecção materna (OR 2,28; p = 0,009), filho anterior com infecção neonatal (OR 6,43; p = 0,035) e ruptura de membranas mais de 18 horas antes do nascimento (OR 9,33; p = 0,001). CONCLUSÕES: A freqüência de sepse neonatal precoce foi elevada no período do estudo. A prematuridade, o baixo peso ao nascimento, a infecção materna e a ruptura prolongada de membranas são fatores de risco estatisticamente significativos para sepse neonatal precoce. |
id |
AMIB-1_d98ccace82d81c436051181fc164b797 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0103-507X2006000200008 |
network_acronym_str |
AMIB-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal precoce em hospital da rede pública do BrasilFatores de riscoSepse neonatal precoceJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O conhecimento dos fatores de risco associados à sepse neonatal precoce em unidade de neonatologia, inserida na realidade de nosso sistema de saúde, no sentido de se detectar, prevenir e adotar medidas específicas e reduzir as taxas de mortalidade nessa faixa etária. O objetivo deste estudo foi determinar os fatores de risco associados a sepse neonatal precoce em hospital de referência em neonatologia ligado à rede pública de saúde. MÉTODO: Foi realizado um estudo observacional, prospectivo, tipo caso-controle. Foram incluídos os recém-nascidos com diagnóstico de sepse precoce e como controle, recém-nascidos sem infecção neonatal nascido na mesma data do recém-nascido considerado como caso. Foram incluídos 50 casos e três controles para cada caso, resultando em amostra total de 200 pacientes. Foi considerada estatisticamente significativa a associação quando p < 0,05. RESULTADOS: A freqüência de sepse neonatal precoce no período foi de 50,3 casos para 1000 nascidos vivos. As associações estatisticamente significativas entre os fatores de risco e o desenvolvimento de sepse neonatal precoce foram prematuridade (OR 9,33; p < 0,001), baixo peso ao nascimento (OR 11,74; p < 0,001), presença de infecção materna (OR 2,28; p = 0,009), filho anterior com infecção neonatal (OR 6,43; p = 0,035) e ruptura de membranas mais de 18 horas antes do nascimento (OR 9,33; p = 0,001). CONCLUSÕES: A freqüência de sepse neonatal precoce foi elevada no período do estudo. A prematuridade, o baixo peso ao nascimento, a infecção materna e a ruptura prolongada de membranas são fatores de risco estatisticamente significativos para sepse neonatal precoce.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2006-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2006000200008Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.18 n.2 2006reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.1590/S0103-507X2006000200008info:eu-repo/semantics/openAccessGoulart,Ana PaulaValle,Caroline FragaDal-Pizzol,FelipeCancelier,Ana Carolina Laborpor2008-04-28T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2006000200008Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2008-04-28T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal precoce em hospital da rede pública do Brasil |
title |
Fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal precoce em hospital da rede pública do Brasil |
spellingShingle |
Fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal precoce em hospital da rede pública do Brasil Goulart,Ana Paula Fatores de risco Sepse neonatal precoce |
title_short |
Fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal precoce em hospital da rede pública do Brasil |
title_full |
Fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal precoce em hospital da rede pública do Brasil |
title_fullStr |
Fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal precoce em hospital da rede pública do Brasil |
title_full_unstemmed |
Fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal precoce em hospital da rede pública do Brasil |
title_sort |
Fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal precoce em hospital da rede pública do Brasil |
author |
Goulart,Ana Paula |
author_facet |
Goulart,Ana Paula Valle,Caroline Fraga Dal-Pizzol,Felipe Cancelier,Ana Carolina Labor |
author_role |
author |
author2 |
Valle,Caroline Fraga Dal-Pizzol,Felipe Cancelier,Ana Carolina Labor |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Goulart,Ana Paula Valle,Caroline Fraga Dal-Pizzol,Felipe Cancelier,Ana Carolina Labor |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fatores de risco Sepse neonatal precoce |
topic |
Fatores de risco Sepse neonatal precoce |
description |
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O conhecimento dos fatores de risco associados à sepse neonatal precoce em unidade de neonatologia, inserida na realidade de nosso sistema de saúde, no sentido de se detectar, prevenir e adotar medidas específicas e reduzir as taxas de mortalidade nessa faixa etária. O objetivo deste estudo foi determinar os fatores de risco associados a sepse neonatal precoce em hospital de referência em neonatologia ligado à rede pública de saúde. MÉTODO: Foi realizado um estudo observacional, prospectivo, tipo caso-controle. Foram incluídos os recém-nascidos com diagnóstico de sepse precoce e como controle, recém-nascidos sem infecção neonatal nascido na mesma data do recém-nascido considerado como caso. Foram incluídos 50 casos e três controles para cada caso, resultando em amostra total de 200 pacientes. Foi considerada estatisticamente significativa a associação quando p < 0,05. RESULTADOS: A freqüência de sepse neonatal precoce no período foi de 50,3 casos para 1000 nascidos vivos. As associações estatisticamente significativas entre os fatores de risco e o desenvolvimento de sepse neonatal precoce foram prematuridade (OR 9,33; p < 0,001), baixo peso ao nascimento (OR 11,74; p < 0,001), presença de infecção materna (OR 2,28; p = 0,009), filho anterior com infecção neonatal (OR 6,43; p = 0,035) e ruptura de membranas mais de 18 horas antes do nascimento (OR 9,33; p = 0,001). CONCLUSÕES: A freqüência de sepse neonatal precoce foi elevada no período do estudo. A prematuridade, o baixo peso ao nascimento, a infecção materna e a ruptura prolongada de membranas são fatores de risco estatisticamente significativos para sepse neonatal precoce. |
publishDate |
2006 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2006-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2006000200008 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2006000200008 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0103-507X2006000200008 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.18 n.2 2006 reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online) instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) instacron:AMIB |
instname_str |
Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) |
instacron_str |
AMIB |
institution |
AMIB |
reponame_str |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
collection |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) |
repository.mail.fl_str_mv |
diretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br |
_version_ |
1754212855916265472 |