Implantação de um time de resposta rápida em um grande hospital filantrópico brasileiro: melhora na qualidade dos cuidados de emergência por meio do ciclo Planejar-Fazer-Estudar-Agir
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2019000200217 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Descrever a implantação de um time de resposta rápida em um grande hospital filantrópico, indicando as questões relevantes para as iniciativas em contextos similares, particularmente na América Latina. Métodos: Em termos gerais, a intervenção consistiu em três componentes principais: (1) uma ferramenta para detecção de agravamento das condições clínicas nas enfermarias gerais; (2) estruturação de time de resposta rápida capaz de atender a todos os pacientes em risco; e (3) monitoramento dos indicadores relacionados à intervenção. Este trabalho empregou quatro ciclos semestrais (Planejar-Fazer-Estudar-Agir), com a finalidade de testar e ajustar a intervenção, entre janeiro de 2013 e dezembro de 2014. Resultados: Entre 2013 e 2014, o time de resposta rápida atendeu 2.296 pacientes. Houve redução não significante da mortalidade de 8,3% no ciclo 1, para 5,0% no ciclo 4; contudo, o número de óbitos permaneceu estável nos ciclos 3 e 4, com frequência de 5,2% e 5,0%, respectivamente. Com relação ao fluxo de pacientes e cuidados críticos continuados − uma premissa do time de resposta rápida −, houve decréscimo no tempo de espera por um leito na unidade de terapia intensiva, com diminuição de 45,9% para 19,0% na frequência de pacientes hospitalizados que não puderam ser imediatamente admitidos após a indicação (p < 0,001), representando melhora no fluxo de pacientes do hospital; ocorreu também aumento no reconhecimento de pacientes para cuidados paliativos, de 2,8% para 10,3% (p = 0,005). Conclusão: A implantação de um time de resposta rápida pode trazer benefícios nos contextos em que ocorrem restrições estruturais, como falta de leitos em unidades de terapia intensiva, porém há necessidade de alguns ajustes. |
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Implantação de um time de resposta rápida em um grande hospital filantrópico brasileiro: melhora na qualidade dos cuidados de emergência por meio do ciclo Planejar-Fazer-Estudar-AgirQualidade da assistência à saúdeAssistência hospitalarServiços médicos de emergênciaTime de respostas rápidas de hospitaisGarantia da qualidade dos cuidados de saúdeInovação organizacionalAmérica LatinaRESUMO Objetivo: Descrever a implantação de um time de resposta rápida em um grande hospital filantrópico, indicando as questões relevantes para as iniciativas em contextos similares, particularmente na América Latina. Métodos: Em termos gerais, a intervenção consistiu em três componentes principais: (1) uma ferramenta para detecção de agravamento das condições clínicas nas enfermarias gerais; (2) estruturação de time de resposta rápida capaz de atender a todos os pacientes em risco; e (3) monitoramento dos indicadores relacionados à intervenção. Este trabalho empregou quatro ciclos semestrais (Planejar-Fazer-Estudar-Agir), com a finalidade de testar e ajustar a intervenção, entre janeiro de 2013 e dezembro de 2014. Resultados: Entre 2013 e 2014, o time de resposta rápida atendeu 2.296 pacientes. Houve redução não significante da mortalidade de 8,3% no ciclo 1, para 5,0% no ciclo 4; contudo, o número de óbitos permaneceu estável nos ciclos 3 e 4, com frequência de 5,2% e 5,0%, respectivamente. Com relação ao fluxo de pacientes e cuidados críticos continuados − uma premissa do time de resposta rápida −, houve decréscimo no tempo de espera por um leito na unidade de terapia intensiva, com diminuição de 45,9% para 19,0% na frequência de pacientes hospitalizados que não puderam ser imediatamente admitidos após a indicação (p < 0,001), representando melhora no fluxo de pacientes do hospital; ocorreu também aumento no reconhecimento de pacientes para cuidados paliativos, de 2,8% para 10,3% (p = 0,005). Conclusão: A implantação de um time de resposta rápida pode trazer benefícios nos contextos em que ocorrem restrições estruturais, como falta de leitos em unidades de terapia intensiva, porém há necessidade de alguns ajustes.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2019-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2019000200217Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.31 n.2 2019reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507x.20190036info:eu-repo/semantics/openAccessAlmeida,Meire CavalieriPortela,Margareth CrisóstomoPaiva,Elenir PereiraGuimarães,Raquel RodriguesPereira Neto,Wilson CoelhoCardoso,Priscila RodriguesMattos,Daniel Angelo deMendes,Izabela Maria Alvim de Castro CunhaTavares,Marcus ViniciusJácome,Guillermo Patrício OrtegaFernandes,Guilherme Côrtespor2019-06-19T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2019000200217Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2019-06-19T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false |
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