Sepse na unidade de terapia intensiva: etiologias, fatores prognósticos e mortalidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2008000200003 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Sepse é a principal causa de morte em pacientes tratados em unidade de terapia intensiva (UTI). O objetivo deste estudo foi avaliar etiologia, fatores prognósticos e mortalidade de pacientes sépticos tratados nas UTI de Passo Fundo, Brasil. MÉTODO: Foram avaliados 971 pacientes consecutivos prospectivamente, entre agosto de 2005 e fevereiro de 2006, 560 foram selecionados pela presença de síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) e acompanhados por 28 dias ou até a alta ou óbito. Os pacientes foram classificados de acordo com a etiologia da SIRS e adicionalmente classificados como tendo SIRS, sepse, sepse grave e choque séptico. O prognóstico foi avaliado por meio dos escores APACHE II e SOFA. A mortalidade foi comparada em diferentes etiologias de sepse e parâmetros APACHE II e SOFA. RESULTADOS: Dos 971 pacientes admitidos nas UTI, 560 desenvolveram SIRS (58%). A causa mais freqüente de internação foi doença neurológica (28,9%), o mais freqüente local de infecção foi o trato respiratório (71,6%), e os germes mais prevalentes foram os bacilos gram-negativos (53,2%). O escore APACHE II médio foi 18 ± 9 e o escore SOFA médio foi 5 ± 4. O tempo médio de permanência foi 6 (3-11) dias e a taxa de mortalidade foi 31,1%: 6,1% para SIRS não infecciosa, 10,1% para sepse, 22,6% para sepse grave e 64,8% para choque séptico. CONCLUSÕES: Sepse é um importante problema de saúde que leva a uma taxa extremamente alta de mortalidade nas UTI de Passo Fundo, Brasil. |
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