Corpo, espacialidade e maternagem: Trilhas para uma geografia corporificada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da ANPEGE (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/12472 |
Resumo: | O artigo tem como objetivo identificar a contribuição das geografias feministas para a reflexão teórica da relação corpo-espaço, por meio de uma revisão narrativa da literatura sobre o corpo materno e as espacialidades da maternidade/maternagem. Trata-se de registrar avanços e desafios no campo geográfico para refletir aspectos da cultura brasileira sexista e racista que concentra nas mulheres, em especial nas negras, o papel de cuidadoras. O cuidado é, assim, marcado por relações de poder e por desiguais relações de gênero e raça. Se a maternidade multiplica as exigências relativas aos cuidados reprodutivos, diferentes modos de maternar podem evidenciar relações desiguais ou apontar formas de cuidado compartilhado. A interseccionalidade dos diferentes eixos de opressão (racial, de classe, gênero, tipo de parentalidade, sexualidade) aparece como instrumentalidade teórico-metodológica e epistemológica resultante da evidente contribuição de feministas negras na compreensão das disputas políticas e culturais relativas a distintos modos de maternar e cuidar. |
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Corpo, espacialidade e maternagem: Trilhas para uma geografia corporificadaGeografia feministainterseccionalidadecorpoespacialidadematernidade O artigo tem como objetivo identificar a contribuição das geografias feministas para a reflexão teórica da relação corpo-espaço, por meio de uma revisão narrativa da literatura sobre o corpo materno e as espacialidades da maternidade/maternagem. Trata-se de registrar avanços e desafios no campo geográfico para refletir aspectos da cultura brasileira sexista e racista que concentra nas mulheres, em especial nas negras, o papel de cuidadoras. O cuidado é, assim, marcado por relações de poder e por desiguais relações de gênero e raça. Se a maternidade multiplica as exigências relativas aos cuidados reprodutivos, diferentes modos de maternar podem evidenciar relações desiguais ou apontar formas de cuidado compartilhado. A interseccionalidade dos diferentes eixos de opressão (racial, de classe, gênero, tipo de parentalidade, sexualidade) aparece como instrumentalidade teórico-metodológica e epistemológica resultante da evidente contribuição de feministas negras na compreensão das disputas políticas e culturais relativas a distintos modos de maternar e cuidar.Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE)2021-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/1247210.5418/ra2021.v17i32.12472Revista da ANPEGE; v. 17 n. 32 (2021): REVISTA DA ANPEGE - 2021, Volume 17 Número 32; 217 - 243Revista da ANPEGE; Vol. 17 No. 32 (2021): REVISTA DA ANPEGE - 2021, Volume 17 Número 32; 217 - 2431679-768X10.5418/ra2021.v17i32reponame:Revista da ANPEGE (Online)instname:Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE)instacron:ANPEGEporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/12472/pdfCopyright (c) 2021 Revista da ANPEGEinfo:eu-repo/semantics/openAccessde Oliveira, Anita Loureiro2021-07-19T09:11:25Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/12472Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpegePUBhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/oairevanpege@gmail.com||revanpege@gmail.com2317-60241679-768Xopendoar:2021-07-19T09:11:25Revista da ANPEGE (Online) - Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE)false |
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