Com que Cor Eu Vou pro Shopping que Você me Convidou?
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
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Título da fonte: | RAC. Revista de Administração Contemporânea (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552015000900002 |
Resumo: | ResumoNeste artigo, analisa-se como os discursos sobre o perfil de usuários dosshoppings centers na cidade de Belo Horizonte evidenciam dois aspectos do contexto sócio-histórico brasileiro: as relações raciais e a segregação socioespacial nos contextos organizacionais. Discutem-se as relações raciais no Brasil considerando a cor como uma construção discursiva e osshoppings centers como organizações que podem se configurar como espaços de segregação socioespacial ao se constituírem como espaços simbolicamente privados de determinados grupos sociais. Utilizou-se a Análise do Discurso da corrente francesa como estratégia metodológica. Ocorpus de análise constitui-se por discursos presentes na rede social Facebook e se refere a uma imagem que foi veiculada em um portal de notícias sobre a cidade de Belo Horizonte que caracterizava, por meio de seis fotos, o perfil dos frequentadores dos shoppings centers da cidade. Os resultados da pesquisa evidenciam a construção discursiva da cor como dimensão de significação das representações e práticas sociais dos indivíduos que demarcam simbolicamente quem pode e onde deve circular em determinados espaços organizacionais, especialmente nosshoppings centers. |
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Com que Cor Eu Vou pro Shopping que Você me Convidou?corraçashopping centerespaço urbanosegregação socioespacialResumoNeste artigo, analisa-se como os discursos sobre o perfil de usuários dosshoppings centers na cidade de Belo Horizonte evidenciam dois aspectos do contexto sócio-histórico brasileiro: as relações raciais e a segregação socioespacial nos contextos organizacionais. Discutem-se as relações raciais no Brasil considerando a cor como uma construção discursiva e osshoppings centers como organizações que podem se configurar como espaços de segregação socioespacial ao se constituírem como espaços simbolicamente privados de determinados grupos sociais. Utilizou-se a Análise do Discurso da corrente francesa como estratégia metodológica. Ocorpus de análise constitui-se por discursos presentes na rede social Facebook e se refere a uma imagem que foi veiculada em um portal de notícias sobre a cidade de Belo Horizonte que caracterizava, por meio de seis fotos, o perfil dos frequentadores dos shoppings centers da cidade. Os resultados da pesquisa evidenciam a construção discursiva da cor como dimensão de significação das representações e práticas sociais dos indivíduos que demarcam simbolicamente quem pode e onde deve circular em determinados espaços organizacionais, especialmente nosshoppings centers.Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração2015-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552015000900002Revista de Administração Contemporânea v.19 n.spe3 2015reponame:RAC. Revista de Administração Contemporânea (Online)instname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD)instacron:ANPAD10.1590/1982-7849rac20151510info:eu-repo/semantics/openAccessNascimento,Marco César RibeiroOliveira,Josiane Silva deTeixeira,Juliana CristinaCarrieri,Alexandre de Páduapor2015-11-06T00:00:00Zoai:scielo:S1415-65552015000900002Revistahttps://rac.anpad.org.br/index.php/racONGhttps://rac.anpad.org.br/index.php/rac/oairac@anpad.org.br1982-78491415-6555opendoar:2015-11-06T00:00RAC. Revista de Administração Contemporânea (Online) - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD)false |
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