A voz e a cruz de Rita: africanas e comunicação na ordem escravista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima,Ivana Stolze
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de história (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882018000300004
Resumo: RESUMO A pesquisa que fundamenta este artigo focaliza os dilemas, escolhas e possibilidades de comunicação e interação linguística que se apresentaram aos africanos escravizados. Mais especificamente, focaliza o uso da então chamada “língua mina” (línguas do grupo Gbe) a partir de um registro produzido em Vila Rica, Minas Gerais, por Antônio da Costa Peixoto (Alguns Apontamentos da Língua Mina com as palavras portuguesas correspondentes, de 1731 e Obra Nova da Língua Geral de Mina, de 1741). A proposta é buscar práticas dialógicas que estiveram na base da elaboração desses documentos e que revelariam, subjacentes ao seu declarado autor, experiências das comunidades linguísticas ali envolvidas. Cotejando a obra com documentação coeva e com a historiografia sobre a escravidão, buscam-se indícios sobre as (e os) possíveis informantes de Peixoto, parti­cular­mente a experiência feminina, a partir da sua atuação no comércio, sua relação com a escrita, e a questão da intimidade. Busca-se ainda compartilhar procedimentos teóricos e metodológicos, contribuindo para o aprofundamento e a sistematização da dimensão linguística da escravidão de africanos no Brasil.
id ANPUH-1_170d7cfff9ee4e020c490dab252cd16b
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-01882018000300004
network_acronym_str ANPUH-1
network_name_str Revista brasileira de história (Online)
repository_id_str
spelling A voz e a cruz de Rita: africanas e comunicação na ordem escravistalínguas africanasescravidão e comunicaçãoMinas GeraisCosta da Minamulheres africanasRESUMO A pesquisa que fundamenta este artigo focaliza os dilemas, escolhas e possibilidades de comunicação e interação linguística que se apresentaram aos africanos escravizados. Mais especificamente, focaliza o uso da então chamada “língua mina” (línguas do grupo Gbe) a partir de um registro produzido em Vila Rica, Minas Gerais, por Antônio da Costa Peixoto (Alguns Apontamentos da Língua Mina com as palavras portuguesas correspondentes, de 1731 e Obra Nova da Língua Geral de Mina, de 1741). A proposta é buscar práticas dialógicas que estiveram na base da elaboração desses documentos e que revelariam, subjacentes ao seu declarado autor, experiências das comunidades linguísticas ali envolvidas. Cotejando a obra com documentação coeva e com a historiografia sobre a escravidão, buscam-se indícios sobre as (e os) possíveis informantes de Peixoto, parti­cular­mente a experiência feminina, a partir da sua atuação no comércio, sua relação com a escrita, e a questão da intimidade. Busca-se ainda compartilhar procedimentos teóricos e metodológicos, contribuindo para o aprofundamento e a sistematização da dimensão linguística da escravidão de africanos no Brasil.Associação Nacional de História - ANPUH2018-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882018000300004Revista Brasileira de História v.38 n.79 2018reponame:Revista brasileira de história (Online)instname:Associação Nacional de História (ANPUH)instacron:ANPUH10.1590/1806-93472018v38n79-03info:eu-repo/semantics/openAccessLima,Ivana Stolzepor2018-12-11T00:00:00Zoai:scielo:S0102-01882018000300004Revistahttp://www.scielo.br/rbhhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprbh@usp.br||secretaria@anpuh.org1806-93470102-0188opendoar:2018-12-11T00:00Revista brasileira de história (Online) - Associação Nacional de História (ANPUH)false
dc.title.none.fl_str_mv A voz e a cruz de Rita: africanas e comunicação na ordem escravista
title A voz e a cruz de Rita: africanas e comunicação na ordem escravista
spellingShingle A voz e a cruz de Rita: africanas e comunicação na ordem escravista
Lima,Ivana Stolze
línguas africanas
escravidão e comunicação
Minas Gerais
Costa da Mina
mulheres africanas
title_short A voz e a cruz de Rita: africanas e comunicação na ordem escravista
title_full A voz e a cruz de Rita: africanas e comunicação na ordem escravista
title_fullStr A voz e a cruz de Rita: africanas e comunicação na ordem escravista
title_full_unstemmed A voz e a cruz de Rita: africanas e comunicação na ordem escravista
title_sort A voz e a cruz de Rita: africanas e comunicação na ordem escravista
author Lima,Ivana Stolze
author_facet Lima,Ivana Stolze
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lima,Ivana Stolze
dc.subject.por.fl_str_mv línguas africanas
escravidão e comunicação
Minas Gerais
Costa da Mina
mulheres africanas
topic línguas africanas
escravidão e comunicação
Minas Gerais
Costa da Mina
mulheres africanas
description RESUMO A pesquisa que fundamenta este artigo focaliza os dilemas, escolhas e possibilidades de comunicação e interação linguística que se apresentaram aos africanos escravizados. Mais especificamente, focaliza o uso da então chamada “língua mina” (línguas do grupo Gbe) a partir de um registro produzido em Vila Rica, Minas Gerais, por Antônio da Costa Peixoto (Alguns Apontamentos da Língua Mina com as palavras portuguesas correspondentes, de 1731 e Obra Nova da Língua Geral de Mina, de 1741). A proposta é buscar práticas dialógicas que estiveram na base da elaboração desses documentos e que revelariam, subjacentes ao seu declarado autor, experiências das comunidades linguísticas ali envolvidas. Cotejando a obra com documentação coeva e com a historiografia sobre a escravidão, buscam-se indícios sobre as (e os) possíveis informantes de Peixoto, parti­cular­mente a experiência feminina, a partir da sua atuação no comércio, sua relação com a escrita, e a questão da intimidade. Busca-se ainda compartilhar procedimentos teóricos e metodológicos, contribuindo para o aprofundamento e a sistematização da dimensão linguística da escravidão de africanos no Brasil.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882018000300004
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882018000300004
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1806-93472018v38n79-03
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Nacional de História - ANPUH
publisher.none.fl_str_mv Associação Nacional de História - ANPUH
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de História v.38 n.79 2018
reponame:Revista brasileira de história (Online)
instname:Associação Nacional de História (ANPUH)
instacron:ANPUH
instname_str Associação Nacional de História (ANPUH)
instacron_str ANPUH
institution ANPUH
reponame_str Revista brasileira de história (Online)
collection Revista brasileira de história (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de história (Online) - Associação Nacional de História (ANPUH)
repository.mail.fl_str_mv rbh@usp.br||secretaria@anpuh.org
_version_ 1754209072731652096