Profetas e santidades selvagens. Missionários e caraíbas no Brasil colonial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pompa,Cristina
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de história (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882001000100009
Resumo: Na batalha pela conquista das almas selvagens, os caraíbas, os grandes xamãs dos Tupinambá, foram considerados pelos missionários como instrumentos do demônio. Ao mesmo tempo, nas fontes quinhentistas e seiscentistas encontramos as categorias de "santidade" ou "profeta", como tradução do termo indígena caraíba. Remetendo os relatos missionários ao contexto histórico e cultural em que se produziram, o artigo tenta identificar o campo semântico a partir do qual o Ocidente evangelizador realizou a leitura e a construção da alteridade indígena. O "profeta" aparece assim como uma construção negociada: a linguagem religiosa é o terreno de mediação, onde cada cultura, a ocidental e a indígena, encontram o sentido da "diversidade" da outra.
id ANPUH-1_6711aad71ec7686750cca1da42d44e91
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-01882001000100009
network_acronym_str ANPUH-1
network_name_str Revista brasileira de história (Online)
repository_id_str
spelling Profetas e santidades selvagens. Missionários e caraíbas no Brasil colonialindiosxamanismomissionáriosNa batalha pela conquista das almas selvagens, os caraíbas, os grandes xamãs dos Tupinambá, foram considerados pelos missionários como instrumentos do demônio. Ao mesmo tempo, nas fontes quinhentistas e seiscentistas encontramos as categorias de "santidade" ou "profeta", como tradução do termo indígena caraíba. Remetendo os relatos missionários ao contexto histórico e cultural em que se produziram, o artigo tenta identificar o campo semântico a partir do qual o Ocidente evangelizador realizou a leitura e a construção da alteridade indígena. O "profeta" aparece assim como uma construção negociada: a linguagem religiosa é o terreno de mediação, onde cada cultura, a ocidental e a indígena, encontram o sentido da "diversidade" da outra.Associação Nacional de História - ANPUH2001-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882001000100009Revista Brasileira de História v.21 n.40 2001reponame:Revista brasileira de história (Online)instname:Associação Nacional de História (ANPUH)instacron:ANPUH10.1590/S0102-01882001000100009info:eu-repo/semantics/openAccessPompa,Cristinapor2001-11-28T00:00:00Zoai:scielo:S0102-01882001000100009Revistahttp://www.scielo.br/rbhhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprbh@usp.br||secretaria@anpuh.org1806-93470102-0188opendoar:2001-11-28T00:00Revista brasileira de história (Online) - Associação Nacional de História (ANPUH)false
dc.title.none.fl_str_mv Profetas e santidades selvagens. Missionários e caraíbas no Brasil colonial
title Profetas e santidades selvagens. Missionários e caraíbas no Brasil colonial
spellingShingle Profetas e santidades selvagens. Missionários e caraíbas no Brasil colonial
Pompa,Cristina
indios
xamanismo
missionários
title_short Profetas e santidades selvagens. Missionários e caraíbas no Brasil colonial
title_full Profetas e santidades selvagens. Missionários e caraíbas no Brasil colonial
title_fullStr Profetas e santidades selvagens. Missionários e caraíbas no Brasil colonial
title_full_unstemmed Profetas e santidades selvagens. Missionários e caraíbas no Brasil colonial
title_sort Profetas e santidades selvagens. Missionários e caraíbas no Brasil colonial
author Pompa,Cristina
author_facet Pompa,Cristina
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pompa,Cristina
dc.subject.por.fl_str_mv indios
xamanismo
missionários
topic indios
xamanismo
missionários
description Na batalha pela conquista das almas selvagens, os caraíbas, os grandes xamãs dos Tupinambá, foram considerados pelos missionários como instrumentos do demônio. Ao mesmo tempo, nas fontes quinhentistas e seiscentistas encontramos as categorias de "santidade" ou "profeta", como tradução do termo indígena caraíba. Remetendo os relatos missionários ao contexto histórico e cultural em que se produziram, o artigo tenta identificar o campo semântico a partir do qual o Ocidente evangelizador realizou a leitura e a construção da alteridade indígena. O "profeta" aparece assim como uma construção negociada: a linguagem religiosa é o terreno de mediação, onde cada cultura, a ocidental e a indígena, encontram o sentido da "diversidade" da outra.
publishDate 2001
dc.date.none.fl_str_mv 2001-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882001000100009
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882001000100009
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0102-01882001000100009
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Nacional de História - ANPUH
publisher.none.fl_str_mv Associação Nacional de História - ANPUH
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de História v.21 n.40 2001
reponame:Revista brasileira de história (Online)
instname:Associação Nacional de História (ANPUH)
instacron:ANPUH
instname_str Associação Nacional de História (ANPUH)
instacron_str ANPUH
institution ANPUH
reponame_str Revista brasileira de história (Online)
collection Revista brasileira de história (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de história (Online) - Associação Nacional de História (ANPUH)
repository.mail.fl_str_mv rbh@usp.br||secretaria@anpuh.org
_version_ 1754209070440513536