Entre fuzis, cachaça e crucifixos: a catequese dos Munduruku no aldeamento do Bacabal (1872-1882)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henrique,Marcio Couto
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de história (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882021000300307
Resumo: Resumo Em 1872, os Munduruku aderiram à missão do Bacabal, fundada pelo Frei Pelino de Castrovalva, no rio Tapajós. A expectativa do missionário era catequizá-los e civilizá-los, de modo a fazê-los detestar a “vida selvagem” e construir “a cidade dos Munduruku”. Além dos conflitos com os índios aldeados, o capuchinho sofreu ataques dos comerciantes regatões, que viram seus interesses ameaçados pela tentativa do missionário de isolar os índios. Com base nas memórias do Frei Pelino de Castrovalva, em ofícios e jornais da época, analisa-se o modo como os Munduruku aderiram à missão do Bacabal, garantindo o acesso às desejadas mercadorias dos não indígenas, sem abrir mão de seus próprios projetos.
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