No ritmo do Vagalume: culturas negras, associativismo dançante e nacionalidade na produção de Francisco Guimarães (1904-1933)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira,Leonardo Affonso de Miranda
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de história (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882015000100013
Resumo: Francisco Guimarães, o Vagalume, foi um dos mais populares cronistas e dramaturgos no Rio de Janeiro da Primeira República. Reconhecido pela posteridade pela publicação do livro Na roda do samba, de 1933, nasceu na segunda metade da década de 1870 em uma família de trabalhadores negros. Foi por isso um dos muitos afrodescendentes que, no pós-abolição, tiveram de buscar novos caminhos de sobrevivência e afirmação profissional. Vagalume o fez através de uma produção explicitamente vinculada aos interesses e à linguagem dos trabalhadores negros e mestiços da cidade, cujas práticas dançantes e carnavalescas sempre buscou registrar. Com base em sua trajetória, o artigo se propõe investigar como Vagalume ajudou a definir novas bases para a cultura carioca e brasileira ao longo da Primeira República - em processo que teve na afirmação do samba como ritmo nacional seu resultado mais visível.
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