Medida Interpessoal de Psicopatia (IM-P): estudo preliminar no contexto brasileiro
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Trends in Psychiatry and Psychotherapy |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-60892011000300004 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A observação direta do comportamento interpessoal é um recurso importante na descrição e diagnóstico da personalidade psicopática. A Medida Interpessoal de Psicopatia (Interpersonal Measure of Psychopathy, IM-P) é um instrumento psicométrico composto por 21 itens, desenvolvido para ser utilizado em associação com outras escalas de avaliação da psicopatia. Foca-se, especificamente, nos comportamentos interpessoais e aspectos não verbais evidentes na interação do entrevistador com indivíduos que apresentam características psicopáticas. OBJETIVO: Descrever resultados preliminares sobre a investigação de aspectos interpessoais da psicopatia mediante a utilização da IM-P, incluindo as etapas de tradução/adaptação e avaliação de confiabilidade interavaliadores da IM-P, em uma amostra de adolescentes brasileiros. MÉTODO: Trata-se de estudo transversal, descritivo e correlacional realizado com 20 adolescentes masculinos cumprindo medida socioeducativa com privação de liberdade na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS). Após os procedimentos de tradução da escala, treinamento dos pesquisadores e teste piloto por meio de uma entrevista semiestruturada, a IM-P foi pontuada por três juízes independentes. RESULTADOS: Os resultados estatísticos, obtidos através do coeficiente de concordância de Kendall, revelaram grau de concordância interavaliadores elevado e satisfatório para os escores totais da IM-P (W = 0,84; p < 0,001). Alguns itens da escala que apresentaram resultados discrepantes foram discutidos e avaliados isoladamente. CONCLUSÃO: Do ponto de vista das propriedades psicométricas da versão em português da IM-P, os resultados deste estudo, embora incipientes, indicaram que a concordância interavaliadores foi consistente e que a escala se mostrou confiável. As limitações do estudo são apresentadas, bem como alguns questionamentos relevantes à continuidade da pesquisa com a IM-P. |
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