Arquipélago identidade. O declínio do sujeito autocêntrico e o nascimento do eu múltiplo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142005000300480 |
Resumo: | Na cultura ocidental a identidade humana foi considerada, por muito tempo, uma substância que se desenvolve ao longo da vida de um indivíduo. Nesta pesquisa, a identidade é considerada uma história de vida. Não um a priori transcendental, portanto, mas algo que deixamos para trás e que só pode ter expressão na narração de uma história de vida e nos encontros que a caracterizam. Nesse sentido a identidade não corresponde a uma autobiografia, mas a uma identidade que é, ela própria, biografia. Isto significa que a identidade assim entendida não só não é substancial, monolítica, solitária, solipsista, mas é fundamentalmente plural. Poderia ser definida como uma identidade relacional, que só se dá no encontro com o outro: o outro que olha, que narra e que pode explicitar minha identidade, restituindo-a a mim como forma de uma história de vida narrada. Essa abordagem fortemente ligada à psicologia cultural pretende indicar uma linha de pesquisa que se subtraia à escolha entre homo natura e homo cultura e estréie uma reflexão e uma pesquisa naturalmente cultural: que afinal, em outros termos, é a questão de uma identidade relacional. |
id |
AUPPF-1_e769af1325ae7d9f809975ff5345212a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1415-47142005000300480 |
network_acronym_str |
AUPPF-1 |
network_name_str |
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Arquipélago identidade. O declínio do sujeito autocêntrico e o nascimento do eu múltiploIdentidadepsicologia culturalEu múltiploidentidade relacionalNa cultura ocidental a identidade humana foi considerada, por muito tempo, uma substância que se desenvolve ao longo da vida de um indivíduo. Nesta pesquisa, a identidade é considerada uma história de vida. Não um a priori transcendental, portanto, mas algo que deixamos para trás e que só pode ter expressão na narração de uma história de vida e nos encontros que a caracterizam. Nesse sentido a identidade não corresponde a uma autobiografia, mas a uma identidade que é, ela própria, biografia. Isto significa que a identidade assim entendida não só não é substancial, monolítica, solitária, solipsista, mas é fundamentalmente plural. Poderia ser definida como uma identidade relacional, que só se dá no encontro com o outro: o outro que olha, que narra e que pode explicitar minha identidade, restituindo-a a mim como forma de uma história de vida narrada. Essa abordagem fortemente ligada à psicologia cultural pretende indicar uma linha de pesquisa que se subtraia à escolha entre homo natura e homo cultura e estréie uma reflexão e uma pesquisa naturalmente cultural: que afinal, em outros termos, é a questão de uma identidade relacional.Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental2005-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142005000300480Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental v.8 n.3 2005reponame:Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental (Online)instname:Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental (AUPPF)instacron:AUPPF10.1590/1415-47142005003006info:eu-repo/semantics/openAccessMaldonato,Mauropor2016-08-02T00:00:00Zoai:scielo:S1415-47142005000300480Revistahttp://www.scielo.br/rlpfhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||mtberlin@uol.com.br|| soniacleite@uol.com.br1984-03811415-4714opendoar:2016-08-02T00:00Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental (Online) - Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental (AUPPF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Arquipélago identidade. O declínio do sujeito autocêntrico e o nascimento do eu múltiplo |
title |
Arquipélago identidade. O declínio do sujeito autocêntrico e o nascimento do eu múltiplo |
spellingShingle |
Arquipélago identidade. O declínio do sujeito autocêntrico e o nascimento do eu múltiplo Maldonato,Mauro Identidade psicologia cultural Eu múltiplo identidade relacional |
title_short |
Arquipélago identidade. O declínio do sujeito autocêntrico e o nascimento do eu múltiplo |
title_full |
Arquipélago identidade. O declínio do sujeito autocêntrico e o nascimento do eu múltiplo |
title_fullStr |
Arquipélago identidade. O declínio do sujeito autocêntrico e o nascimento do eu múltiplo |
title_full_unstemmed |
Arquipélago identidade. O declínio do sujeito autocêntrico e o nascimento do eu múltiplo |
title_sort |
Arquipélago identidade. O declínio do sujeito autocêntrico e o nascimento do eu múltiplo |
author |
Maldonato,Mauro |
author_facet |
Maldonato,Mauro |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Maldonato,Mauro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Identidade psicologia cultural Eu múltiplo identidade relacional |
topic |
Identidade psicologia cultural Eu múltiplo identidade relacional |
description |
Na cultura ocidental a identidade humana foi considerada, por muito tempo, uma substância que se desenvolve ao longo da vida de um indivíduo. Nesta pesquisa, a identidade é considerada uma história de vida. Não um a priori transcendental, portanto, mas algo que deixamos para trás e que só pode ter expressão na narração de uma história de vida e nos encontros que a caracterizam. Nesse sentido a identidade não corresponde a uma autobiografia, mas a uma identidade que é, ela própria, biografia. Isto significa que a identidade assim entendida não só não é substancial, monolítica, solitária, solipsista, mas é fundamentalmente plural. Poderia ser definida como uma identidade relacional, que só se dá no encontro com o outro: o outro que olha, que narra e que pode explicitar minha identidade, restituindo-a a mim como forma de uma história de vida narrada. Essa abordagem fortemente ligada à psicologia cultural pretende indicar uma linha de pesquisa que se subtraia à escolha entre homo natura e homo cultura e estréie uma reflexão e uma pesquisa naturalmente cultural: que afinal, em outros termos, é a questão de uma identidade relacional. |
publishDate |
2005 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2005-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142005000300480 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142005000300480 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1415-47142005003006 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental v.8 n.3 2005 reponame:Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental (Online) instname:Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental (AUPPF) instacron:AUPPF |
instname_str |
Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental (AUPPF) |
instacron_str |
AUPPF |
institution |
AUPPF |
reponame_str |
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental (Online) |
collection |
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental (Online) - Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental (AUPPF) |
repository.mail.fl_str_mv |
||mtberlin@uol.com.br|| soniacleite@uol.com.br |
_version_ |
1754209291672223744 |