Propriedades morfológicas, estruturais e interfaciais de fosfatos primários e secundários / Morphological, structural, and interfacial properties of primary and secondary phosphates
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Applied Science Review |
DOI: | 10.34115/basrv3n2-048 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/article/view/1770 |
Resumo: | Por serem minerais levemente solúveis, a dissolução não estequiométrica em meio aquoso é um dos principais mecanismos de geração de cargas em fosfatos. A composição química e a estrutura cristalina determinarão as propriedades interfaciais dos fosfatos, fazendo com que a classe dos fosfatos apresente grandes diversidades no que se refere ao comportamento eletrocinético e, consequentemente, nas respostas obtidas na flotação. Amostras de apatita, wavellita, turquesa e senegalita foram caracterizadas por difratometria de raios X (DRX), espectroscopia de fluorescência de raios X (FRX), espectroscopia no infravermelho (Fourier transform infrared spectroscopy – FTIR), análise termogravimétrica (ATG) e microscopia eletrônica de varredura (MEV).Além da caracterização, foram realizadas medidas de potencial zeta em função do pH e do tempo.A turquesa apresentou maior área superficial específica, resultado concordante com a tendência de amorfização exibida na análise por DRX. Na espectroscopia no infravermelho, as principais bandas de vibração dos grupos PO43- foram observadas principalmente nas regiões entre 900-1100 cm-1. O deslocamento da banda de vibração do grupo OH para 3525 cm-1 no espectro da apatita confirma que a amostra é constituída principalmente por fluorapatita. A wavellita, a turquesa e a senegalita apresentaram, respectivamente, 24,92%, 18,73% e 18,55% de perda de massa, devido à presença de moléculas de água e hidroxilas nas estruturas cristalinas destes minerais. As propriedades eletrocinéticas da wavellita, da turquesa e da senegalita são determinadas pelas espécies catiônicas e pelos íons fosfato, enquanto a apatita tem suas propriedades fortemente influenciadas pelos íons flúor e fosfato. |
id |
BASR-0_17e6c109ab600c1a485c4d5e0a69f589 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/1770 |
network_acronym_str |
BASR-0 |
network_name_str |
Brazilian Applied Science Review |
spelling |
Propriedades morfológicas, estruturais e interfaciais de fosfatos primários e secundários / Morphological, structural, and interfacial properties of primary and secondary phosphatesfosfatoscaracterizaçãointerfacepotencial zeta.Por serem minerais levemente solúveis, a dissolução não estequiométrica em meio aquoso é um dos principais mecanismos de geração de cargas em fosfatos. A composição química e a estrutura cristalina determinarão as propriedades interfaciais dos fosfatos, fazendo com que a classe dos fosfatos apresente grandes diversidades no que se refere ao comportamento eletrocinético e, consequentemente, nas respostas obtidas na flotação. Amostras de apatita, wavellita, turquesa e senegalita foram caracterizadas por difratometria de raios X (DRX), espectroscopia de fluorescência de raios X (FRX), espectroscopia no infravermelho (Fourier transform infrared spectroscopy – FTIR), análise termogravimétrica (ATG) e microscopia eletrônica de varredura (MEV).Além da caracterização, foram realizadas medidas de potencial zeta em função do pH e do tempo.A turquesa apresentou maior área superficial específica, resultado concordante com a tendência de amorfização exibida na análise por DRX. Na espectroscopia no infravermelho, as principais bandas de vibração dos grupos PO43- foram observadas principalmente nas regiões entre 900-1100 cm-1. O deslocamento da banda de vibração do grupo OH para 3525 cm-1 no espectro da apatita confirma que a amostra é constituída principalmente por fluorapatita. A wavellita, a turquesa e a senegalita apresentaram, respectivamente, 24,92%, 18,73% e 18,55% de perda de massa, devido à presença de moléculas de água e hidroxilas nas estruturas cristalinas destes minerais. As propriedades eletrocinéticas da wavellita, da turquesa e da senegalita são determinadas pelas espécies catiônicas e pelos íons fosfato, enquanto a apatita tem suas propriedades fortemente influenciadas pelos íons flúor e fosfato.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2019-04-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/article/view/177010.34115/basrv3n2-048Brazilian Applied Science Review; Vol. 3 No. 2 (2019); 1433-1444Brazilian Applied Science Review; v. 3 n. 2 (2019); 1433-14442595-36212595-362110.34115/basr.v3i2reponame:Brazilian Applied Science Reviewinstname:Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltdainstacron:FIEPporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/article/view/1770/1719Copyright (c) 2019 Brazilian Applied Science Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessNunes, Aline Pereira LeiteNeto, Mário Campos de RezendeAraújo, Ana Paula Fonseca2019-06-04T13:54:47Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/1770Revistahttps://www.brazilianjournals.com/index.php/BASRPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/oaibrazilianasr@yahoo.com || brazilianasr@yahoo.com2595-36212595-3621opendoar:2019-06-04T13:54:47Brazilian Applied Science Review - Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltdafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Propriedades morfológicas, estruturais e interfaciais de fosfatos primários e secundários / Morphological, structural, and interfacial properties of primary and secondary phosphates |
title |
Propriedades morfológicas, estruturais e interfaciais de fosfatos primários e secundários / Morphological, structural, and interfacial properties of primary and secondary phosphates |
spellingShingle |
Propriedades morfológicas, estruturais e interfaciais de fosfatos primários e secundários / Morphological, structural, and interfacial properties of primary and secondary phosphates Propriedades morfológicas, estruturais e interfaciais de fosfatos primários e secundários / Morphological, structural, and interfacial properties of primary and secondary phosphates Nunes, Aline Pereira Leite fosfatos caracterização interface potencial zeta. Nunes, Aline Pereira Leite fosfatos caracterização interface potencial zeta. |
title_short |
Propriedades morfológicas, estruturais e interfaciais de fosfatos primários e secundários / Morphological, structural, and interfacial properties of primary and secondary phosphates |
title_full |
Propriedades morfológicas, estruturais e interfaciais de fosfatos primários e secundários / Morphological, structural, and interfacial properties of primary and secondary phosphates |
title_fullStr |
Propriedades morfológicas, estruturais e interfaciais de fosfatos primários e secundários / Morphological, structural, and interfacial properties of primary and secondary phosphates Propriedades morfológicas, estruturais e interfaciais de fosfatos primários e secundários / Morphological, structural, and interfacial properties of primary and secondary phosphates |
title_full_unstemmed |
Propriedades morfológicas, estruturais e interfaciais de fosfatos primários e secundários / Morphological, structural, and interfacial properties of primary and secondary phosphates Propriedades morfológicas, estruturais e interfaciais de fosfatos primários e secundários / Morphological, structural, and interfacial properties of primary and secondary phosphates |
title_sort |
Propriedades morfológicas, estruturais e interfaciais de fosfatos primários e secundários / Morphological, structural, and interfacial properties of primary and secondary phosphates |
author |
Nunes, Aline Pereira Leite |
author_facet |
Nunes, Aline Pereira Leite Nunes, Aline Pereira Leite Neto, Mário Campos de Rezende Araújo, Ana Paula Fonseca Neto, Mário Campos de Rezende Araújo, Ana Paula Fonseca |
author_role |
author |
author2 |
Neto, Mário Campos de Rezende Araújo, Ana Paula Fonseca |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nunes, Aline Pereira Leite Neto, Mário Campos de Rezende Araújo, Ana Paula Fonseca |
dc.subject.por.fl_str_mv |
fosfatos caracterização interface potencial zeta. |
topic |
fosfatos caracterização interface potencial zeta. |
description |
Por serem minerais levemente solúveis, a dissolução não estequiométrica em meio aquoso é um dos principais mecanismos de geração de cargas em fosfatos. A composição química e a estrutura cristalina determinarão as propriedades interfaciais dos fosfatos, fazendo com que a classe dos fosfatos apresente grandes diversidades no que se refere ao comportamento eletrocinético e, consequentemente, nas respostas obtidas na flotação. Amostras de apatita, wavellita, turquesa e senegalita foram caracterizadas por difratometria de raios X (DRX), espectroscopia de fluorescência de raios X (FRX), espectroscopia no infravermelho (Fourier transform infrared spectroscopy – FTIR), análise termogravimétrica (ATG) e microscopia eletrônica de varredura (MEV).Além da caracterização, foram realizadas medidas de potencial zeta em função do pH e do tempo.A turquesa apresentou maior área superficial específica, resultado concordante com a tendência de amorfização exibida na análise por DRX. Na espectroscopia no infravermelho, as principais bandas de vibração dos grupos PO43- foram observadas principalmente nas regiões entre 900-1100 cm-1. O deslocamento da banda de vibração do grupo OH para 3525 cm-1 no espectro da apatita confirma que a amostra é constituída principalmente por fluorapatita. A wavellita, a turquesa e a senegalita apresentaram, respectivamente, 24,92%, 18,73% e 18,55% de perda de massa, devido à presença de moléculas de água e hidroxilas nas estruturas cristalinas destes minerais. As propriedades eletrocinéticas da wavellita, da turquesa e da senegalita são determinadas pelas espécies catiônicas e pelos íons fosfato, enquanto a apatita tem suas propriedades fortemente influenciadas pelos íons flúor e fosfato. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-04-16 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/article/view/1770 10.34115/basrv3n2-048 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/article/view/1770 |
identifier_str_mv |
10.34115/basrv3n2-048 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/article/view/1770/1719 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Brazilian Applied Science Review info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Brazilian Applied Science Review |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Applied Science Review; Vol. 3 No. 2 (2019); 1433-1444 Brazilian Applied Science Review; v. 3 n. 2 (2019); 1433-1444 2595-3621 2595-3621 10.34115/basr.v3i2 reponame:Brazilian Applied Science Review instname:Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda instacron:FIEP |
instname_str |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda |
instacron_str |
FIEP |
institution |
FIEP |
reponame_str |
Brazilian Applied Science Review |
collection |
Brazilian Applied Science Review |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Applied Science Review - Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda |
repository.mail.fl_str_mv |
brazilianasr@yahoo.com || brazilianasr@yahoo.com |
_version_ |
1822180310934093824 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.34115/basrv3n2-048 |