Representações do passado escolar por mulheres autistas sob a abordagem (auto)biográfica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica |
Texto Completo: | https://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/10663 |
Resumo: | Este estudo objetiva investigar representações sociais sobre “ser normal” no passado escolar por mulheres com o nível 1 do Transtorno do Espectro Autista. Dá ênfase à abordagem (auto)biográfica, que, atrelada à Teoria das Representações Sociais, permite um olhar mais atento à necessidade de dar escuta a esses sujeitos em suas histórias individuais, sem perder de vista o social. Menciona algumas das teorias para explicar a grande prevalência “masculina” nos diagnósticos de TEA, endossando a hipótese de manifestações distintas no “feminino”, resultando em subdiagnóstico. O modelo de entrevista adotado foi o semidirigido, com elementos de entrevista-conversa. Entre oito narrativas de vida, serão apresentadas três. Os resultados apontam para um “ser normal” ligado à ideia de ser como as “colegas”, ainda que haja momentos de bifurcação em um “ser normal” para os professores, sob uma possível ótica de “normalização” escolar. Apesar de estarem avançando, faltam às pesquisas um olhar mais atento aos gêneros para além do binarismo “feminino” e “masculino”, que não se confunda com sexo biológico. É reforçada a necessidade de pesquisas acadêmicas que proporcionem aos sujeitos com deficiência a escuta necessária, em prol de uma sociedade mais inclusiva. |
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Os resultados apontam para um “ser normal” ligado à ideia de ser como as “colegas”, ainda que haja momentos de bifurcação em um “ser normal” para os professores, sob uma possível ótica de “normalização” escolar. Apesar de estarem avançando, faltam às pesquisas um olhar mais atento aos gêneros para além do binarismo “feminino” e “masculino”, que não se confunda com sexo biológico. É reforçada a necessidade de pesquisas acadêmicas que proporcionem aos sujeitos com deficiência a escuta necessária, em prol de uma sociedade mais inclusiva.This paper aims to investigate social representations about “being normal” regarding the school pasts of women diagnosed with level 1 Autism Spectrum Disorder. Emphasizing the (auto)biographical approach and using Social Representation Theory, the analysis allows an attentive listening of the subject’s individual stories, without ignoring the social aspects. This work presents some of the theories explaining the prevalence of “male” patients in ASD diagnosis, pointing to the hypothesis of “female” patients exhibiting different signs, which results in underdiagnosis. The interviews were semi-structured, with elements of a conversation interview. Among the eight life narratives, three will be presented in this work. The results show a sense of “being normal” connected to acting as their “colleagues”, even though there are some moments of bifurcation with “being normal” to teachers, possibly as a sign of school “normalization”. Despite the advancements being made, there is a lack of studies observing genders (which isn’t the same as biological sex) besides the “male” and “female” binary on the field. Therefore, this study reinforces the need for more research that allows subjects with disabilities to be listened to, for a more inclusive society.Este estudio tiene como objetivo investigar representaciones sociales sobre “ser normal” en el pasado escolar de mujeres con Trastorno del Espectro Autista de nivel 1. Destaca el enfoque (auto)biográfico, que, con la Teoría de las Representaciones Sociales, permite profundizar en la necesidad de escuchar a estes sujetos en sus historias individuales, sin perder de vista el social. Menciona las teorías para explicar la alta prevalencia de diagnósticos "masculinos" de TEA, defiendendo la hipótesis de diferentes manifestaciones en el "femenino", resultando en infradiagnósticos. El modelo de entrevista adoptado fue el semidirigido, con elementos de entrevista-conversación. Entre ocho narraciones de vida, se presentarán tres. Los resultados apuntan a un “ser normal” vinculado a la idea de ser como las “compañeras”, aunque haya momentos de bifurcación en un “ser normal” para los docentes, bajo una posible perspectiva de “normalización” escolar. Aunque estéan avanzando, las investigaciones carecen de una mirada más cercana a los géneros más allá del binarismo “femenino” y “masculino”, que no debe confundirse con el sexo biológico. Se refuerza la necesidad de investigación para brindar a los sujetos con discapacidad la escucha necesaria, en favor de una sociedad más inclusiva.Associação Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica (BIOgraph)2022-05-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/1066310.31892/rbpab2525-426X.22.v7.n20.p207-221Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica; Vol. 7 Núm. 20 (2022): Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica; 207-221REVUE BRÉSILIENNE DE RECHERCHE (AUTO)BIOGRAPHIQUE; Vol. 7 No 20 (2022): Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica; 207-221Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica; v. 7 n. 20 (2022): Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica; 207-2212525-426X10.31892/rbpab2525-426X.v7.n20reponame:Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográficainstname:Associação Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica (BIOgraph)instacron:BIOporhttps://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/10663/9676Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográficainfo:eu-repo/semantics/openAccessCosta, Flávia LombaLima, Rita de Cássia Pereira2022-08-18T12:41:10Zoai:ojs.192.168.5.50:article/10663Revistahttp://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/indexhttps://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/oai||esclementino@uol.com.br|| biographassociacao@gmail.com2525-426X2525-426Xopendoar:2022-08-18T12:41:10Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica - Associação Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica (BIOgraph)false |
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