Aspectos epidemiológicos da tuberculose na região Centro-Oeste do Brasil: um estudo ecológico / Epidemiological aspects of tuberculosis in the central-west region of Brazil: an ecological study
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv5n2-008 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/44706 |
Resumo: | A tuberculose no cenário hodierno representa um dos maiores desafios a serem combatidos no âmbito da saúde pública, sendo a segunda causa de morte mundial do grupo de doenças infecto-contagiosas. A qual é uma doença crônica e necrosante que pode apresentar-se na forma pulmonar e/ou extrapulmonar. Sua etiologia se deve ao bacilo álcool – ácido – resistente (BAAR), Mycobacterium tuberculosis. Nos últimos anos, a região Centro-Oeste tem apresentado alta ocorrência de tuberculose, dessa forma, o objetivo desse estudo foi analisar o perfil epidemiológico da tuberculose no Centro-Oeste do Brasil, entre os anos de 2015 a 2020. Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter observacional, transversal e quantitativo, com dados obtidos por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS) e, principalmente, pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net) disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os fatores de inclusão foram casos notificados de tuberculose, faixa etária, escolaridade, etnia, sexo e a coinfecção com HIV, entre 2015 a 2020, na região Centro-Oeste do Brasil. Além disso, avaliou-se ainda nesse estudo a prevalência lápsica, incidência, taxa de mortalidade e percentual de recidiva da tuberculose no período proposto. Foram confirmados 25.415 casos de tuberculose entre 2015 a 2020 no Centro-Oeste. Nesse mesmo período, a maior prevalência lápsica de tuberculose foi de 28,24 casos por 100 mil habitantes em 2018 e a menor prevalência lápsica de tuberculose foi de 24,95 casos por 100 mil habitantes no ano de 2020. E a maior incidência de tuberculose também foi no ano de 2018, sendo está 22,77 casos por 100 mil habitantes e a menor incidência de 19,85 foi no ano de 2020. Todavia, apesar de 2020 apresentar a menor incidência e prevalência em relação aos outros anos avaliados, este foi o ano com maior taxa de mortalidade por tuberculose, a qual foi de 1,04 por 100 mil habitantes. No ano de 2017 houve o maior número de casos, e a maior prevalência lápsica por 100 mil habitantes de pacientes com HIV e tuberculose. Ademais, no ano de 2017 também ocorreu o maior percentual de recidiva. O perfil dos pacientes mais afetados foram entre 25 a 34 anos, com 5ª a 8ª série incompleta, etnia parda e sexo masculino. A tuberculose apresenta um perfil epidemiológico bem definido, permitindo o estabelecimento de políticas públicas de saúde direcionadas aos perfis mais vulneráveis, necessário para o controle da doença no Centro-Oeste do país. |
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