Uso medicinal do cannabidiol no tratamento da epilepsia: revisão integrativa de literatura

• Autor(a) principal: Gomes, Pamela
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Vieira, Ricardo Teixeira, Ferreira, Matheus Cardoso Marques, Feitosa, Leonardo Miranda
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68326
• topic: epilepsia; cannabidiol; tratamento da epilepsia; CDB; THC

A epilepsia é uma doença neurológica crônica que afeta o cérebro e pode causar convulsões ou crises epilépticas. É caracterizada por uma atividade elétrica anormal do cérebro, causado por predisposição genética, que pode levar  a sintomas como convulsões, perda de consciência, movimentos involuntários, alterações de humor, perda de memória e outros sintomas neurológicos. A epilepsia pode ter diversas causas, como traumas cerebrais, infecções, anomalias cerebrais congênitas, entre outras. O tratamento da epilepsia pode incluir medicamentos antiepiléticos, cirurgia, estimulação cerebral profunda e outras opções de tratamento. O objetivo do presente trabalho é investigar o uso medicinal da cannabis, e sua eficácia terapêutica e segura no tratamento da epilepsia. Metodologia utilizada baseou se em uma revisão de literatura entre os anos de 2015 a 2023, na base de dados: ScienteDirect, BVS,Pudmed, Scielo, utilizando os descritores cannabis e epilepsia, cannabis e farmacologia. Os resultados: vários estudos comprovam a capacidade terapêutica do canabidiol no tratamento de diversas patologias, incluindo a epilepsia, com redução das crises epiléticas, expondo recuperação total ou parcial em grande parte dos pacientes observados, e além disso não apresentou efeitos adversos graves, e sua utilização por uso prolongado não ocasiona dependência nem abstinência. Conclui-se que o CDB é uma alternativa prospera á enfermos epiléticos, quando os tratamentos convencionais não surgem efeitos. Embora os resultados sejam favoráveis, novos estudos precisam ser singularizados de acordo com a resposta de cada paciente, promovendo uma melhoria da qualidade de vida, minimizando os riscos de acordo com uma terapêutica satisfatória.