Vulnerabilidade às infecções sexualmente transmissíveis de adolescentes privados de liberdade / Vulnerability to sexually transmitted infections of adolescents deprived of their liberty

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aguiar, Bruna Menezes
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Alves, Luana Gabriele Souza, Holzmann, Ana Paula Ferreira, Lima, Aline Gonçalves, Pereira, Jéssica Caroline Soares, Machado, Ana Paula Nogueira, Ruas, Edna de Freitas Gomes, Souza, Renata Bastos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/24473
Resumo: INTRODUÇÃO: A população carcerária tem se destacado globalmente por apresentar uma considerável prevalência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), configurando-se como um potencial grupo de risco em virtude de fatores vinculados ao nível socioeconômico, escolaridade, estrutura familiar e práticas de risco, principalmente quando se trata de adolescentes. OBJETIVO: Objetivou-se conhecer aspectos relacionados à vulnerabilidade às IST de adolescentes privados de liberdade, assim como investigar a prevalência da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), hepatites B e C e sífilis, nesta população. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa e análise documental. A coleta dos dados foi realizada no Centro de Testagem e Aconselhamento em IST/Aids (CTA) de uma cidade do norte de Minas Gerais. Atende às diretrizes e normas determinadas pela resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unimontes. RESULTADOS: A amostra do estudo foi composta por 181 adolescentes, sendo todos do sexo masculino (100%) e com idades variando de 12 a 21 anos. A maioria (70,6%) já fez uso de alguma substância psicoativa, sendo a maconha a mais frequente (90,6%).  O uso regular do preservativo no último ano foi relatado por 32,4% dos adolescentes nas relações sexuais fixas e por 39,2%, nas relações eventuais. Quanto aos exames realizados, nenhum resultado foi reagente para o HIV e hepatite C, dois foram reagentes para hepatite B (1,1%) e 10 (5,5%), para sífilis. CONCLUSÃO: O presente estudo demonstrou que a população de adolescentes privados de liberdade possui múltiplos fatores de riscos que predispõem à transmissão de IST, sendo os principais deles relacionados a não adesão ao preservativo nas relações sexuais e ao uso de drogas.
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