Vulnerabilidade às infecções sexualmente transmissíveis de adolescentes privados de liberdade / Vulnerability to sexually transmitted infections of adolescents deprived of their liberty
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/24473 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A população carcerária tem se destacado globalmente por apresentar uma considerável prevalência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), configurando-se como um potencial grupo de risco em virtude de fatores vinculados ao nível socioeconômico, escolaridade, estrutura familiar e práticas de risco, principalmente quando se trata de adolescentes. OBJETIVO: Objetivou-se conhecer aspectos relacionados à vulnerabilidade às IST de adolescentes privados de liberdade, assim como investigar a prevalência da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), hepatites B e C e sífilis, nesta população. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa e análise documental. A coleta dos dados foi realizada no Centro de Testagem e Aconselhamento em IST/Aids (CTA) de uma cidade do norte de Minas Gerais. Atende às diretrizes e normas determinadas pela resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unimontes. RESULTADOS: A amostra do estudo foi composta por 181 adolescentes, sendo todos do sexo masculino (100%) e com idades variando de 12 a 21 anos. A maioria (70,6%) já fez uso de alguma substância psicoativa, sendo a maconha a mais frequente (90,6%). O uso regular do preservativo no último ano foi relatado por 32,4% dos adolescentes nas relações sexuais fixas e por 39,2%, nas relações eventuais. Quanto aos exames realizados, nenhum resultado foi reagente para o HIV e hepatite C, dois foram reagentes para hepatite B (1,1%) e 10 (5,5%), para sífilis. CONCLUSÃO: O presente estudo demonstrou que a população de adolescentes privados de liberdade possui múltiplos fatores de riscos que predispõem à transmissão de IST, sendo os principais deles relacionados a não adesão ao preservativo nas relações sexuais e ao uso de drogas. |
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Vulnerabilidade às infecções sexualmente transmissíveis de adolescentes privados de liberdade / Vulnerability to sexually transmitted infections of adolescents deprived of their libertyAnálise de Vulnerabilidade. Infecções Sexualmente Transmissíveis. Adolescentes. PrevalênciaINTRODUÇÃO: A população carcerária tem se destacado globalmente por apresentar uma considerável prevalência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), configurando-se como um potencial grupo de risco em virtude de fatores vinculados ao nível socioeconômico, escolaridade, estrutura familiar e práticas de risco, principalmente quando se trata de adolescentes. OBJETIVO: Objetivou-se conhecer aspectos relacionados à vulnerabilidade às IST de adolescentes privados de liberdade, assim como investigar a prevalência da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), hepatites B e C e sífilis, nesta população. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa e análise documental. A coleta dos dados foi realizada no Centro de Testagem e Aconselhamento em IST/Aids (CTA) de uma cidade do norte de Minas Gerais. Atende às diretrizes e normas determinadas pela resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unimontes. RESULTADOS: A amostra do estudo foi composta por 181 adolescentes, sendo todos do sexo masculino (100%) e com idades variando de 12 a 21 anos. A maioria (70,6%) já fez uso de alguma substância psicoativa, sendo a maconha a mais frequente (90,6%). O uso regular do preservativo no último ano foi relatado por 32,4% dos adolescentes nas relações sexuais fixas e por 39,2%, nas relações eventuais. Quanto aos exames realizados, nenhum resultado foi reagente para o HIV e hepatite C, dois foram reagentes para hepatite B (1,1%) e 10 (5,5%), para sífilis. CONCLUSÃO: O presente estudo demonstrou que a população de adolescentes privados de liberdade possui múltiplos fatores de riscos que predispõem à transmissão de IST, sendo os principais deles relacionados a não adesão ao preservativo nas relações sexuais e ao uso de drogas.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-02-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/2447310.34119/bjhrv4n1-214Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 1 (2021); 2666-2675Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 1 (2021); 2666-26752595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/24473/19553Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessAguiar, Bruna MenezesAlves, Luana Gabriele SouzaHolzmann, Ana Paula FerreiraLima, Aline GonçalvesPereira, Jéssica Caroline SoaresMachado, Ana Paula NogueiraRuas, Edna de Freitas GomesSouza, Renata Bastos2021-04-12T15:36:02Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/24473Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2021-04-12T15:36:02Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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