Caracterização das reações adversas a quimioterápicos em um hospital filantrópico / Characterization of adverse reactions to chemotherapy in a philanthropic hospital

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares, Mariana Bezerra
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: de Oliveira, Jamile Rocha, da Silva, Valnélia Fraga, Junior, Geraldo Bezerra da Silva, Bendicho, Maria Teresita, Xavier, Rosa Malena Fagundes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/8062
Resumo: Introdução: O acompanhamento e assistência prestada pela equipe mutidisciplinar de saúde possibilitam a ampliação dos cuidados em saúde aos pacientes, principalmente àqueles em tratamento antineoplásico ambulatorial, uma vez que promovem a redução de RAMs e trazem melhorias na adesão terapêutica. Objetivo: Caracterizar as reações adversas moderadas a grave (graus 3 e 4) aos quimioterápicos dos pacientes oncológicos em tratamento ambulatorial, promovendo a necessidade da atuação do profissional farmacêutico. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo de caráter transversal-retrospectivo, com a avaliação de indicadores sobre RAMs e dos prontuários eletrônicos dos pacientes oncológicos em tratamento ambulatorial de um Hospital Filantrópico, de janeiro de 2016 a dezembro de 2017. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, conforme o nº do parecer 2.670.217/2018. Resultados e Discussão: No período do estudo, 63 pacientes apresentaram RAMs moderadas a grave (graus 3 e/ou 4), a maioria dos pacientes eram do sexo feminino (52%), casadas (23%), encontrando-se na faixa etária de 40 a 59 anos (41%) e de 60 a 89 anos (41%), tendo cursado até o nível médio (26%). As RAMs mais incidentes foram anemia grau 3 (23%), seguida por neutropenia febril grau 3 (21%), diarreia e leucopenia graus 3 (7%) e rash acneiforme grau 3 (8%), o protocolo neoplásico mais envolvido no aparecimento destas foi o FOLFOX (22%) e a maioria dos pacientes (96%) tiveram reconciliação medicamentosa e adesão terapêutica (73%), no período estabelecido do estudo. Conclusão: O acompanhamento pela equipe multidisciplinar em oncologia auxilia no desenvolvimento da qualidade do cuidado em saúde do paciente, com o intuito de reduzir efeitos adversos aos medicamentos, instituindo medidas preventivas, dentre outras, por meio da conciliação medicamentosa e intervenções clínicas.
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