Epidemiologia das Internações Hospitalares por Insuficiência Cardíaca no Estado de Goiás / Epidemiology of Hospital Admissions due to Heart Failure in the State of Goiás
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/43988 |
Resumo: | A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica caracterizada pela disfunção cardíaca que culmina em inadequado suprimento sanguíneo para atender às necessidades metabólicas teciduais. A IC apresenta-se como a maior causa cardiovascular de morbidade hospitalar no Brasil. A etiologia mais comum no país é a isquêmica. Entretanto, na Região Centro-Oeste há predomínio de etiologia chagásica. O projeto objetiva descrever a tendência temporal da incidência de internações hospitalares por IC e sua repercussão econômica em Goiás no período entre 1998 a 2017, no Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, descritivo e retrospectivo. Os dados foram coletados por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e selecionados aqueles referentes às duas revisões da Classificação Estatística Internacional de Doenças de Problemas Relacionados à Saúde (CID): a nona (CID-9) e a décima (CID-10), conforme as regiões geográficas do estado de Goiás. No período analisado, foram contabilizadas 251.766 hospitalizações por IC, com uma tendência decrescente durante os anos. Em contrapartida, a permanência hospitalar aumentou, com uma média de 5,6 dias. O custo também apresentou acréscimo, totalizando 187.802.827 em reais. Ademais, a taxa de mortalidade aumentou 4,4%. Conclui-se que houve diminuição do número de internações, porém, apresentou aumento da mortalidade. Essa dissonância pode ser justificada pela melhora no tratamento contínuo, ou seja, pacientes internados são aqueles que apresentam quadros mais graves e, consequentemente, desfechos mais desfavoráveis. Além disso, os custos se elevaram graças a maior tempo de permanência hospitalar e a necessidade de cuidados mais intensivos. |
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