A humanização do parto: uma revisão integrativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60251 |
Resumo: | Desde a antiguidade, trata-se o trabalho de parto como um evento natural e fisiológico para a mulher. Porém, com a institucionalização do parto e com as grandes melhorias no campo da ciência e na área médica, houve o aumento das intervenções cirúrgicas e introdução de medicações para trazer maior “conforto” para a parturiente. Partindo desse pressuposto, as gestantes passaram a acolher a ideia de as intervenções cirúrgicas no campo obstétrico fossem a melhor opção, aumentando a descrença na naturalidade do trabalho de parto. Dessa forma, esse estudo apresentou como objetivo abordar as recentes pesquisas na literatura a respeito do processo da humanização do parto na atualidade, levando em conta que um parto humanizado é aquele em que respeita-se o trabalho de parto natural, preferencialmente sem qualquer intervenção desnecessária. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa, usando como critério a busca nas bases de dados científicos LILACS, utilizando-se os descritores “Parto Humanizado”, “Tocologia” e “Parto”. A pesquisa identificou que o processo da humanização apresenta importantes impasses para sua efetividade, uma vez que o modelo tecnográfico vigente, atrelado com a medicalização da assistência ao trabalho de parto, deixa o corpo materno sob domínio dos profissionais, retirando, assim, o direito de escolha da mulher a respeito do seu próprio corpo. Sendo assim, conclui-se que as parturientes devem ser as protagonistas da assistência e que elas sejam orientadas a respeito dos seus direitos reprodutivos para que o processo do trabalho de parto humanizado seja uma realidade vivenciada por todas. |
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