Perfil epidemiológico das internações por urolitíase em uma cidade do Noroeste Paulista / Epidemiological profile of hospitalizations for urolithiasis in a city in the Northwest of São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Daniella Rezende
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Ferreira, Flávia Regina de Lima, Bispo, Ieda Maria Gonçalves Pacce, Aoqui, Vanessa Yumi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/41202
Resumo: A urolitíase é uma das patologias mais frequentes entre as doenças do trato urinário com prevalência de aproximadamente 15% da população mundial, o que mostra sua relevância clínica. Portanto, o objetivo do estudo foi analisar o perfil epidemiológico das internações por urolitíase no município de Araçatuba – SP. Estudo observacional, transversal, com dados secundários obtidos por meio do DATASUS, contendo os seguintes aspectos: faixa etária, etnia, sexo, óbitos, caráter de atendimento, valor total, tempo médio das internações e correlação climática relacionada à urolitíase entre 2009 e 2019. Foram coletados 840 casos com prevalência entre 20,3-61,4/100.000 habitantes, 55% sexo feminino e 45% masculino, majoritariamente brancos (77%). A faixa etária pediátrica contemplou 4,6% das internações. A principal idade afetada, 20 a 59 anos, consistiu em 80%. Julho apresentou 4,5% das internações, enquanto novembro 10,9% (p=0,06). Quanto às estações climáticas (p=0,22), os menores casos ocorreram no inverno (19,2%) e os maiores na primavera (28,3%). A maioria dos atendimentos foram de urgência (95,2%), culminando em 1,4% de óbitos. A média de permanência de internação foi 4,28 ± 1,03 dias (CV=24%), custando em média R$ 880,01 ± 233,70 (CV=26,6%), sendo gastos R$751.082,72 nesse período. A maioria dos casos são mulheres brancas, em idade economicamente ativa, corroborando para o absenteísmo no trabalho por permanecerem internadas tempo considerável, acarretando alto custo para a sociedade. Não houve diferença na prevalência de cálculos em climas mais quentes. São necessários mais estudos epidemiológicos sobre urolitíase no Brasil para melhores informações sobre seu impacto na saúde pública.
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