Risco de trombose em pacientes oncológicos com cateter central de inserção periférica

• Autor(a) principal: Borges, Omar Angel Azad
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: de Menezes, David de Sousa Bezerra, dos Santos, Luciana Squarizi, Cechinel, Gabriela Fernandes Araujo, Araújo, Paula Rosemar Macêdo, Gomes, Maria Célia Pricoli, Persegona, Juliana Carioca Aguiar, Ribeiro, Diêgo Fabrício
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62741
• topic: trombose; Neoplasia; cateteres centrais

Introdução: Pacientes oncológicos possuem estado pró-trombótico em virtude da presença neoplásica. Para a administração de drogas no processo de tratamento, esses pacientes se submetem ao uso de dispositivos como cateteres centrais de inserção periférica (PICCS) que são comumente associados a geração de Trombose Venosa (TV) nesses indivíduos. Objetivos: avaliar como o uso de PICCS pode influenciar em eventos tromboembólicos em pacientes com diagnóstico de neoplasias. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “Thrombosis AND catheter central AND (neoplasm OR cancer)’’ para artigos publicados entre 2018 e 2023. Resultados: O uso de PICCS está relacionado com TV em até 51% dos casos. Esse dispositivo possui mais risco que cateteres venosos centrais de inserção em sistemas (PORTs). Pacientes podem estar assintomáticos até 46,7% das vezes quando desenvolvem TV. Conclusão: O risco de TV é aumentado com a inserção de PICCs, sendo que as consequências podem ser prejudiciais para o pacientes oncoloógico que já se encontra em vulnerabilidade. O uso de ferramentas para identificação de TV assintomático deve ser estimulado com intuito de identificação de casos assintomáticos.