Streptococcus pneumoniae resistente à penicilina (PRP): uma revisão
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61729 |
Resumo: | O Streptococcus pneumoniae é um dos agentes etiológicos mais comuns na prática clínica. Nos últimos anos, a bactéria tem ganhado notoriedade no que diz respeito à resistência a fármacos antimicrobianos. No que diz respeito ao pneumococo resistente à penicilina (PRP), ainda são necessários maiores esclarecimentos acerca dos exatos mecanismos moleculares que constituem todo o processo de resistência. Nesse sentido, o presente estudo visa revisar os princípios microbiológicos básicos do PRP, bem como elucidar as implicações desse agente na prática clínica, através de uma pesquisa descritiva, qualitativa e retrospectiva. Além de causar diversas doenças (principalmente respiratórias), o S. pneumoniae possui diversos fatores de virulência relacionados à sua variação genômica, que contribuem para sua capacidade de infectar o hospedeiro. Já a resistência do pneumococo à penicilina, ocorre principalmente devido a alterações nas proteínas de ligação à penicilina (PLPs), mais especificamente, PLP1a, 2x e 2b, comprometendo a eficácia do tratamento. A resistência pode se disseminar entre cepas por elementos genéticos móveis, tornando difícil o controle da infecção. A OMS destaca a importância de novas abordagens terapêuticas para lidar com o S. pneumoniae resistente a medicamentos. Essas cepas têm implicações clínicas graves, que incluem falha no tratamento, além de morbidade e mortalidade elevadas. Desta forma, conclui-se que a resistência em S. pneumoniae é um desafio crescente na prática médica, que requer vigilância epidemiológica, estratégias de prevenção e desenvolvimento de novos antibióticos. |
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