Avaliação dos métodos diagnósticos e implicações clínicas da Macrossomia Fetal decorrente de mulheres com Diabetes Gestacional: uma revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Motté, Carolina de Paula
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: de Oliveira, Gabriela Honorato, Pinheiro , Fernanda Dias, Chiaradia, Nathalia Barbosa Finamor, Meneghette, Anna Raquel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63723
Resumo: A macrossomia fetal (MF), uma complicação potencial do diabetes mellitus gestacional (DMG), é definida pelo crescimento excessivo do feto, resultando em um peso ao nascer significativamente maior do que o esperado para a idade gestacional. Sua fisiopatologia é complexa, centrando-se na hiperglicemia materna crônica como fator desencadeante primordial. A concentração elevada de glicose no sangue materno atravessa a placenta, estimulando uma resposta hiperinsulinêmica fetal. A insulina age como um potente fator de crescimento, promovendo a proteção celular e a síntese de proteínas e DNA no feto. Esse aumento da insulina também induz ao acúmulo de glicose na forma de glicogênio hepático e triglicerídeos no tecido adiposo fetal, resultando em um crescimento desproporcional de órgãos, como fígado e pâncreas. O diagnóstico da MF, geralmente, é realizado por meio de ultrassonografia, que avalia o peso fetal estimado e as medidas antropométricas, como o perímetro abdominal. As implicações clínicas dessa condição incluem complicações obstétricas, como o aumento do risco de distorção do ombro durante o parto, que podem resultar em lesões tanto na mãe quanto no recém-nascido (RN). Além disso, bebês macrossômicos apresentam um maior risco de hipoglicemia neonatal, devido ao excesso de insulina no período pós-natal, bem como um aumento na probabilidade de necessidade de intervenções como a cesariana. Medidas preventivas desempenham um papel crucial na gestão da MF no DMG. O controle estrito da glicemia materna durante a gravidez é fundamental, frequentemente, realizado por meio de modificações na dieta, exercícios e, em alguns casos, medicação. O acompanhamento médico regular e a avaliação obstétrica cuidadosa são essenciais para monitorar o crescimento fetal e tomar decisões clínicas. Essas medidas preventivas visam minimizar as complicações maternas e neonatais associadas à MF melhorando os resultados perinatais e pós-natais para a mãe e o RN.
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