Macrossomia na diabetes gestacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bandarra, Ana Rita Cerveira
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/31959
Resumo: Introdução: As gestações podem ser complicadas de diabetes gestacional. Consequentemente, esta patologia é responsável por um conjunto de outras complicações maternas, fetais e neonatais. A macrossomia fetal representa a complicação mais comum. O crescimento fetal resulta de uma interacção complexa de várias influências genéticas e ambientais. Existem muitos fatores de risco para a macrossomia fetal e nem todos são passíveis de intervenção, tal como a idade materna, antecedente pessoal de um parto de um recém-nascido macrossómico ou diabetes gestacional prévia. Há evidências de que a macrossomia acarreta riscos tanto para a mãe como para o recém-nascido, a curto e longo prazo. Objetivos: Com esta revisão pretendeu-se compreender de que forma a diabetes gestacional interfere na fisiopatologia da macrossomia fetal, quais os fatores de risco envolvidos neste processo e ainda as complicações que a macrossomia acarreta. Discussão: A presença de diabetes gestacional condiciona alterações a nível fetal, independentemente do grau de controlo metabólico da gestante. A alteração major consiste num excessivo crescimento fetal à custa da passagem a nível placentário, de hidratos de carbono, e consequentemente produção excessiva de insulina por parte do feto, associado ao conjunto de efeitos que a insulina tem sobre o crescimento fetal. Parece racional que devam ser implementadas medidas preventivas. De fato, fatores de risco como o metabolismo da glicose materna e a obesidade materna são passíveis de alterar, com o objetivo de diminuir a prevalência de macrossomia fetal. O acompanhamento de um feto macrossómico exige considerado atenção por um obstetra experiente, assim como a preparação para o parto, devido às inúmeras complicações associadas à macrossomia fetal. Conclusão: A presença de diabetes gestacional aumenta o risco de incidência de macrossomia fetal. O conhecimento dos fatores de risco possibilita o rastreio e o diagnóstico precoce de macrossomia fetal numa gestação complicada de diabetes gestacional. É de extrema importância proceder a um controlo adequado da glicemia materna, de forma a prevenir possíveis complicações associadas à macrossomia fetal.
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Objetivos: Com esta revisão pretendeu-se compreender de que forma a diabetes gestacional interfere na fisiopatologia da macrossomia fetal, quais os fatores de risco envolvidos neste processo e ainda as complicações que a macrossomia acarreta. Discussão: A presença de diabetes gestacional condiciona alterações a nível fetal, independentemente do grau de controlo metabólico da gestante. A alteração major consiste num excessivo crescimento fetal à custa da passagem a nível placentário, de hidratos de carbono, e consequentemente produção excessiva de insulina por parte do feto, associado ao conjunto de efeitos que a insulina tem sobre o crescimento fetal. Parece racional que devam ser implementadas medidas preventivas. De fato, fatores de risco como o metabolismo da glicose materna e a obesidade materna são passíveis de alterar, com o objetivo de diminuir a prevalência de macrossomia fetal. O acompanhamento de um feto macrossómico exige considerado atenção por um obstetra experiente, assim como a preparação para o parto, devido às inúmeras complicações associadas à macrossomia fetal. Conclusão: A presença de diabetes gestacional aumenta o risco de incidência de macrossomia fetal. O conhecimento dos fatores de risco possibilita o rastreio e o diagnóstico precoce de macrossomia fetal numa gestação complicada de diabetes gestacional. É de extrema importância proceder a um controlo adequado da glicemia materna, de forma a prevenir possíveis complicações associadas à macrossomia fetal.Introduction: The pregnancies can be complicated with gestational diabetes. Consequently, this condition is responsible for a number of other maternal, fetal and neonatal complications. Fetal macrosomia is the most common complication. The fetal growth results from a complex interaction of multiple genetic and environmental influences. There are many risk factors for fetal macrosomia and not all are amenable to intervention, such as maternal age, previous delivery of a macrosomic newborn or prior gestational diabetes. There is evidence that macrosomia carries risks for both the mother and the newborn, in short and long term. Aims: The intention of this review is to understand how gestational diabetes affect the pathophysiology of fetal macrosomia, including the risk factors involved in this process and also the complications that entails macrosomia. Discussion: The presence of gestational diabetes conditions abnormalities in the fetus is, regardless of the degree of metabolic control of pregnant women. The major change is an excessive fetal growth at the expense of passage of the placenta, carbohydrates and therefore excessive production of insulin by the fetus associated with the set of effects that insulin has on fetal growth. It seems rational that preventive measures should be implemented. In fact, risk factors such as maternal metabolism of glucose and maternal obesity are likely to change, with the aim of reducing the prevalence of macrosomia. Tracking a fetal overgrowth requires considered attention by an experienced obstetrician, as well as preparation for childbirth, because of the many complications associated with fetal macrosomia. Conclusion: The presence of gestational diabetes increases the risk of incidence of fetal macrosomia. Knowledge of risk factors allows screening and early diagnosis of fetal macrosomia in pregnancy complicated with gestational diabetes. It is of utmost importance to carry out adequate monitoring of maternal blood glucose in order to prevent possible complications associated with fetal macrosomia.2014-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/31959http://hdl.handle.net/10316/31959TID:201626110porBandarra, Ana Rita Cerveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:45Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/31959Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:43.982157Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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