A prevalência de enxaqueca em acadêmicos de medicina / The prevalence of migraine in medical academics
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/35871 |
Resumo: | Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca ou migrânea atinge 15% da população mundial, inclusive universitários, e interfere no cotidiano desses. Assim, é preciso analisar o seu predomínio entre os acadêmicos de medicina, já que é uma doença que intervém no desempenho do educando. Este trabalho caracteriza-se por uma revisão sistemática, tendo sido realizado levantamento bibliográfico nas bases de dados Lilacs, SciELO e PubMed. Foram selecionados 13 artigos e após leitura destes, foram incluídos aqueles dentre o período de 2006 a 2019, com abordagem direcionada aos estudantes de medicina e com foco especial à enxaqueca, totalizando 10 artigos na seleção final. Sabe-se que a enxaqueca, doença neurológica altamente incapacitante responsável pela redução da produtividade e pelo aumento do absenteísmo laboral, apresenta, dentre a população brasileira, uma média da prevalência de 18% ao longo da vida. Os acadêmicos de medicina participam dessa porcentagem e grande parte queixa-se do comprometimento na qualidade de vida. Nessa perspectiva, a literatura expõe maior predomínio no gênero feminino e associa essa diferença às variações hormonais ocorridas durante o ciclo menstrual. Além disso, para responder às demandas impostas pelo curso, esses universitários abdicam de horas de sono regulares e enfrentam um cotidiano estressante, fatores que predispõem às crises álgicas. Nesse sentido, estudos de referência mostram que essa cefaleia está mais presente nos últimos períodos do curso, visto que as obrigações e responsabilidades aumentam. Dessa forma, para um melhor rendimento, muitos discentes tornam-se adeptos à automedicação e ao uso abusivo de analgésicos, o que desencadeia efeitos colaterais significativos. Sob essa ótica, é de suma importância que os estudantes atentem-se para os episódios de dor a fim de buscar um tratamento adequado por profissionais capacitados. Ademais, é preciso procurar alternativas que melhorem a rotina acadêmica e amenizem, assim, os malefícios advindos dessa cefaleia. É notável, pois, que a enxaqueca é dominante no ambiente universitário e causa prejuízos na rotina acadêmica e na qualidade de vida dos estudantes de medicina, os quais, por estarem submetidos a momentos de estresse e por se privarem de hábitos de lazer em troca de horas inexoráveis de estudos, são mais ameaçados por essa cefaleia. Diante disso, medidas de promoção e prevenção são essenciais nesse âmbito para promover um melhor rendimento acadêmico e pessoal desses futuros profissionais. |
id |
BJRH-0_0c515c1066dd6b5527b0bf8901fe044b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/35871 |
network_acronym_str |
BJRH-0 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Health Review |
repository_id_str |
|
spelling |
A prevalência de enxaqueca em acadêmicos de medicina / The prevalence of migraine in medical academicsPrevalênciaEnxaquecaAcadêmicos de Medicina.Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca ou migrânea atinge 15% da população mundial, inclusive universitários, e interfere no cotidiano desses. Assim, é preciso analisar o seu predomínio entre os acadêmicos de medicina, já que é uma doença que intervém no desempenho do educando. Este trabalho caracteriza-se por uma revisão sistemática, tendo sido realizado levantamento bibliográfico nas bases de dados Lilacs, SciELO e PubMed. Foram selecionados 13 artigos e após leitura destes, foram incluídos aqueles dentre o período de 2006 a 2019, com abordagem direcionada aos estudantes de medicina e com foco especial à enxaqueca, totalizando 10 artigos na seleção final. Sabe-se que a enxaqueca, doença neurológica altamente incapacitante responsável pela redução da produtividade e pelo aumento do absenteísmo laboral, apresenta, dentre a população brasileira, uma média da prevalência de 18% ao longo da vida. Os acadêmicos de medicina participam dessa porcentagem e grande parte queixa-se do comprometimento na qualidade de vida. Nessa perspectiva, a literatura expõe maior predomínio no gênero feminino e associa essa diferença às variações hormonais ocorridas durante o ciclo menstrual. Além disso, para responder às demandas impostas pelo curso, esses universitários abdicam de horas de sono regulares e enfrentam um cotidiano estressante, fatores que predispõem às crises álgicas. Nesse sentido, estudos de referência mostram que essa cefaleia está mais presente nos últimos períodos do curso, visto que as obrigações e responsabilidades aumentam. Dessa forma, para um melhor rendimento, muitos discentes tornam-se adeptos à automedicação e ao uso abusivo de analgésicos, o que desencadeia efeitos colaterais significativos. Sob essa ótica, é de suma importância que os estudantes atentem-se para os episódios de dor a fim de buscar um tratamento adequado por profissionais capacitados. Ademais, é preciso procurar alternativas que melhorem a rotina acadêmica e amenizem, assim, os malefícios advindos dessa cefaleia. É notável, pois, que a enxaqueca é dominante no ambiente universitário e causa prejuízos na rotina acadêmica e na qualidade de vida dos estudantes de medicina, os quais, por estarem submetidos a momentos de estresse e por se privarem de hábitos de lazer em troca de horas inexoráveis de estudos, são mais ameaçados por essa cefaleia. Diante disso, medidas de promoção e prevenção são essenciais nesse âmbito para promover um melhor rendimento acadêmico e pessoal desses futuros profissionais. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-09-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/3587110.34119/bjhrv4n5-072Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 5 (2021); 19389-19391Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 5 (2021); 19389-193912595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/35871/pdfCopyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessCamargos, Bianca PiresMendonça, Jesse Heloisa CarvalhoMeneghetti, Júlia Alcântara JunqueiraPerez, Júlia OliveiraSantana, Vanessa Ferreira2021-11-03T11:13:53Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/35871Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2021-11-03T11:13:53Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A prevalência de enxaqueca em acadêmicos de medicina / The prevalence of migraine in medical academics |
title |
A prevalência de enxaqueca em acadêmicos de medicina / The prevalence of migraine in medical academics |
spellingShingle |
A prevalência de enxaqueca em acadêmicos de medicina / The prevalence of migraine in medical academics Camargos, Bianca Pires Prevalência Enxaqueca Acadêmicos de Medicina. |
title_short |
A prevalência de enxaqueca em acadêmicos de medicina / The prevalence of migraine in medical academics |
title_full |
A prevalência de enxaqueca em acadêmicos de medicina / The prevalence of migraine in medical academics |
title_fullStr |
A prevalência de enxaqueca em acadêmicos de medicina / The prevalence of migraine in medical academics |
title_full_unstemmed |
A prevalência de enxaqueca em acadêmicos de medicina / The prevalence of migraine in medical academics |
title_sort |
A prevalência de enxaqueca em acadêmicos de medicina / The prevalence of migraine in medical academics |
author |
Camargos, Bianca Pires |
author_facet |
Camargos, Bianca Pires Mendonça, Jesse Heloisa Carvalho Meneghetti, Júlia Alcântara Junqueira Perez, Júlia Oliveira Santana, Vanessa Ferreira |
author_role |
author |
author2 |
Mendonça, Jesse Heloisa Carvalho Meneghetti, Júlia Alcântara Junqueira Perez, Júlia Oliveira Santana, Vanessa Ferreira |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Camargos, Bianca Pires Mendonça, Jesse Heloisa Carvalho Meneghetti, Júlia Alcântara Junqueira Perez, Júlia Oliveira Santana, Vanessa Ferreira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Prevalência Enxaqueca Acadêmicos de Medicina. |
topic |
Prevalência Enxaqueca Acadêmicos de Medicina. |
description |
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca ou migrânea atinge 15% da população mundial, inclusive universitários, e interfere no cotidiano desses. Assim, é preciso analisar o seu predomínio entre os acadêmicos de medicina, já que é uma doença que intervém no desempenho do educando. Este trabalho caracteriza-se por uma revisão sistemática, tendo sido realizado levantamento bibliográfico nas bases de dados Lilacs, SciELO e PubMed. Foram selecionados 13 artigos e após leitura destes, foram incluídos aqueles dentre o período de 2006 a 2019, com abordagem direcionada aos estudantes de medicina e com foco especial à enxaqueca, totalizando 10 artigos na seleção final. Sabe-se que a enxaqueca, doença neurológica altamente incapacitante responsável pela redução da produtividade e pelo aumento do absenteísmo laboral, apresenta, dentre a população brasileira, uma média da prevalência de 18% ao longo da vida. Os acadêmicos de medicina participam dessa porcentagem e grande parte queixa-se do comprometimento na qualidade de vida. Nessa perspectiva, a literatura expõe maior predomínio no gênero feminino e associa essa diferença às variações hormonais ocorridas durante o ciclo menstrual. Além disso, para responder às demandas impostas pelo curso, esses universitários abdicam de horas de sono regulares e enfrentam um cotidiano estressante, fatores que predispõem às crises álgicas. Nesse sentido, estudos de referência mostram que essa cefaleia está mais presente nos últimos períodos do curso, visto que as obrigações e responsabilidades aumentam. Dessa forma, para um melhor rendimento, muitos discentes tornam-se adeptos à automedicação e ao uso abusivo de analgésicos, o que desencadeia efeitos colaterais significativos. Sob essa ótica, é de suma importância que os estudantes atentem-se para os episódios de dor a fim de buscar um tratamento adequado por profissionais capacitados. Ademais, é preciso procurar alternativas que melhorem a rotina acadêmica e amenizem, assim, os malefícios advindos dessa cefaleia. É notável, pois, que a enxaqueca é dominante no ambiente universitário e causa prejuízos na rotina acadêmica e na qualidade de vida dos estudantes de medicina, os quais, por estarem submetidos a momentos de estresse e por se privarem de hábitos de lazer em troca de horas inexoráveis de estudos, são mais ameaçados por essa cefaleia. Diante disso, medidas de promoção e prevenção são essenciais nesse âmbito para promover um melhor rendimento acadêmico e pessoal desses futuros profissionais. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-09-14 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/35871 10.34119/bjhrv4n5-072 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/35871 |
identifier_str_mv |
10.34119/bjhrv4n5-072 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/35871/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Review info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Review |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 5 (2021); 19389-19391 Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 5 (2021); 19389-19391 2595-6825 reponame:Brazilian Journal of Health Review instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) instacron:BJRH |
instname_str |
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
instacron_str |
BJRH |
institution |
BJRH |
reponame_str |
Brazilian Journal of Health Review |
collection |
Brazilian Journal of Health Review |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|| brazilianjhr@gmail.com |
_version_ |
1797240066470313984 |