Principais causas e diagnósticos de epistaxes na pediatria

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caires, Laryssa Thompson Vieira
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Caires Filho, Fernando Luiz de Assis, Tertuliano, Brenda de Oliveira, Alarcon, Diogo Farto Farinacio, Morais, Ernani Gomes Pereira da Silva Alarcão, da Silva, Helleyn Alexanny Macedo, Cansanção, Joselita Camila Bianor Farias, da Conceição, Naira oliveira, de Mendonça, Pedro Pereira Medeiros, Cansanção, Renata Dantas Arruda, Alencar e Moraes, Ricardo de Sá, Costa, Tatiana Vendramini, de Lima, Thaíse Ferreira Carneiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/57335
Resumo: A epistaxe é definida como qualquer hemorragia originada nas narinas, e toda a área nasal, como fossas, seios ou nasofaringe, na pediatria em geral, é visto em caráter benigno, sendo idiopática, auto-limitada e raramente severa. Por vezes, pode ser um sinal de condições que não estão apresentadas de forma clara, como por exemplo, tumores, agressões ou até mesmo discrasias hemorrágicas. As epistaxes são um problema comum, considerados pela otorrinolaringologia como a segunda urgência mais frequente, tendo como um número estimado de 10% da população que sofre esse tipo de ocorrência. A classificação da epistaxe é anterior ou posterior, baseada na localização primária da hemorragia, no plexo de Kiesselbach, localizado  na porção ântero-inferior do septo nasal, contendo vários vasos que se anastomosam entre si, ou plexo de Woodruff que se localiza na região póster-inferior, que é formado pelas anastomoses das artérias esfenopalatinas e faríngea.  Em geral, os casos de epistaxes na pediatria, se devem à traumas digitais ou alta fragilidade vascular, podendo ser induzido por uma inflamação ou infecção nasal. Quanto aos exames em paciente acometidos epistaxe, incialmente cabe avaliar o estado geral das vias aéreas e sinais vitais, seguido de uma observação de cabeça e pescoço, focando nas fossas nasais. Quando se tratar de um epistaxe de associação traumática, é necessário excluir fraturas dos ossos nasais e hematomas, já que estes podem levar a uma destruição cartilagínea gerando uma deformidade a longe prazo. Agregado ao exame nasal, a avaliação de cabeça e pescoço podem apresentar pistas diagnósticas importantes. O tratamento a partir das diversas abordagens terapêuticas podem ser feitas por médicos generalistas em casos mais comuns, pois a grande maioria dos casos é tratado de forma fácil com medidas conservadoras ou por cauterização, em geral os casos tem origem idiopática.
id BJRH-0_173ca7fc2ed3bc119b417b7d0c7d8aeb
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/57335
network_acronym_str BJRH-0
network_name_str Brazilian Journal of Health Review
repository_id_str
spelling Principais causas e diagnósticos de epistaxes na pediatriaepistaxeepistaxe pediátricahemorragia nasalA epistaxe é definida como qualquer hemorragia originada nas narinas, e toda a área nasal, como fossas, seios ou nasofaringe, na pediatria em geral, é visto em caráter benigno, sendo idiopática, auto-limitada e raramente severa. Por vezes, pode ser um sinal de condições que não estão apresentadas de forma clara, como por exemplo, tumores, agressões ou até mesmo discrasias hemorrágicas. As epistaxes são um problema comum, considerados pela otorrinolaringologia como a segunda urgência mais frequente, tendo como um número estimado de 10% da população que sofre esse tipo de ocorrência. A classificação da epistaxe é anterior ou posterior, baseada na localização primária da hemorragia, no plexo de Kiesselbach, localizado  na porção ântero-inferior do septo nasal, contendo vários vasos que se anastomosam entre si, ou plexo de Woodruff que se localiza na região póster-inferior, que é formado pelas anastomoses das artérias esfenopalatinas e faríngea.  Em geral, os casos de epistaxes na pediatria, se devem à traumas digitais ou alta fragilidade vascular, podendo ser induzido por uma inflamação ou infecção nasal. Quanto aos exames em paciente acometidos epistaxe, incialmente cabe avaliar o estado geral das vias aéreas e sinais vitais, seguido de uma observação de cabeça e pescoço, focando nas fossas nasais. Quando se tratar de um epistaxe de associação traumática, é necessário excluir fraturas dos ossos nasais e hematomas, já que estes podem levar a uma destruição cartilagínea gerando uma deformidade a longe prazo. Agregado ao exame nasal, a avaliação de cabeça e pescoço podem apresentar pistas diagnósticas importantes. O tratamento a partir das diversas abordagens terapêuticas podem ser feitas por médicos generalistas em casos mais comuns, pois a grande maioria dos casos é tratado de forma fácil com medidas conservadoras ou por cauterização, em geral os casos tem origem idiopática.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-02-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/5733510.34119/bjhrv6n1-282Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 1 (2023); 3642-3650Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 1 (2023); 3642-3650Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 1 (2023); 3642-36502595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/57335/41953Caires, Laryssa Thompson VieiraCaires Filho, Fernando Luiz de AssisTertuliano, Brenda de OliveiraAlarcon, Diogo Farto FarinacioMorais, Ernani Gomes Pereira da Silva Alarcãoda Silva, Helleyn Alexanny MacedoCansanção, Joselita Camila Bianor Fariasda Conceição, Naira oliveira de Mendonça, Pedro Pereira MedeirosCansanção, Renata Dantas ArrudaAlencar e Moraes, Ricardo de SáCosta, Tatiana Vendraminide Lima, Thaíse Ferreira Carneiroinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-02-24T20:07:07Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/57335Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2023-02-24T20:07:07Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false
dc.title.none.fl_str_mv Principais causas e diagnósticos de epistaxes na pediatria
title Principais causas e diagnósticos de epistaxes na pediatria
spellingShingle Principais causas e diagnósticos de epistaxes na pediatria
Caires, Laryssa Thompson Vieira
epistaxe
epistaxe pediátrica
hemorragia nasal
title_short Principais causas e diagnósticos de epistaxes na pediatria
title_full Principais causas e diagnósticos de epistaxes na pediatria
title_fullStr Principais causas e diagnósticos de epistaxes na pediatria
title_full_unstemmed Principais causas e diagnósticos de epistaxes na pediatria
title_sort Principais causas e diagnósticos de epistaxes na pediatria
author Caires, Laryssa Thompson Vieira
author_facet Caires, Laryssa Thompson Vieira
Caires Filho, Fernando Luiz de Assis
Tertuliano, Brenda de Oliveira
Alarcon, Diogo Farto Farinacio
Morais, Ernani Gomes Pereira da Silva Alarcão
da Silva, Helleyn Alexanny Macedo
Cansanção, Joselita Camila Bianor Farias
da Conceição, Naira oliveira
de Mendonça, Pedro Pereira Medeiros
Cansanção, Renata Dantas Arruda
Alencar e Moraes, Ricardo de Sá
Costa, Tatiana Vendramini
de Lima, Thaíse Ferreira Carneiro
author_role author
author2 Caires Filho, Fernando Luiz de Assis
Tertuliano, Brenda de Oliveira
Alarcon, Diogo Farto Farinacio
Morais, Ernani Gomes Pereira da Silva Alarcão
da Silva, Helleyn Alexanny Macedo
Cansanção, Joselita Camila Bianor Farias
da Conceição, Naira oliveira
de Mendonça, Pedro Pereira Medeiros
Cansanção, Renata Dantas Arruda
Alencar e Moraes, Ricardo de Sá
Costa, Tatiana Vendramini
de Lima, Thaíse Ferreira Carneiro
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Caires, Laryssa Thompson Vieira
Caires Filho, Fernando Luiz de Assis
Tertuliano, Brenda de Oliveira
Alarcon, Diogo Farto Farinacio
Morais, Ernani Gomes Pereira da Silva Alarcão
da Silva, Helleyn Alexanny Macedo
Cansanção, Joselita Camila Bianor Farias
da Conceição, Naira oliveira
de Mendonça, Pedro Pereira Medeiros
Cansanção, Renata Dantas Arruda
Alencar e Moraes, Ricardo de Sá
Costa, Tatiana Vendramini
de Lima, Thaíse Ferreira Carneiro
dc.subject.por.fl_str_mv epistaxe
epistaxe pediátrica
hemorragia nasal
topic epistaxe
epistaxe pediátrica
hemorragia nasal
description A epistaxe é definida como qualquer hemorragia originada nas narinas, e toda a área nasal, como fossas, seios ou nasofaringe, na pediatria em geral, é visto em caráter benigno, sendo idiopática, auto-limitada e raramente severa. Por vezes, pode ser um sinal de condições que não estão apresentadas de forma clara, como por exemplo, tumores, agressões ou até mesmo discrasias hemorrágicas. As epistaxes são um problema comum, considerados pela otorrinolaringologia como a segunda urgência mais frequente, tendo como um número estimado de 10% da população que sofre esse tipo de ocorrência. A classificação da epistaxe é anterior ou posterior, baseada na localização primária da hemorragia, no plexo de Kiesselbach, localizado  na porção ântero-inferior do septo nasal, contendo vários vasos que se anastomosam entre si, ou plexo de Woodruff que se localiza na região póster-inferior, que é formado pelas anastomoses das artérias esfenopalatinas e faríngea.  Em geral, os casos de epistaxes na pediatria, se devem à traumas digitais ou alta fragilidade vascular, podendo ser induzido por uma inflamação ou infecção nasal. Quanto aos exames em paciente acometidos epistaxe, incialmente cabe avaliar o estado geral das vias aéreas e sinais vitais, seguido de uma observação de cabeça e pescoço, focando nas fossas nasais. Quando se tratar de um epistaxe de associação traumática, é necessário excluir fraturas dos ossos nasais e hematomas, já que estes podem levar a uma destruição cartilagínea gerando uma deformidade a longe prazo. Agregado ao exame nasal, a avaliação de cabeça e pescoço podem apresentar pistas diagnósticas importantes. O tratamento a partir das diversas abordagens terapêuticas podem ser feitas por médicos generalistas em casos mais comuns, pois a grande maioria dos casos é tratado de forma fácil com medidas conservadoras ou por cauterização, em geral os casos tem origem idiopática.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-02-15
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/57335
10.34119/bjhrv6n1-282
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/57335
identifier_str_mv 10.34119/bjhrv6n1-282
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/57335/41953
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 1 (2023); 3642-3650
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 1 (2023); 3642-3650
Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 1 (2023); 3642-3650
2595-6825
reponame:Brazilian Journal of Health Review
instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
instname_str Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron_str BJRH
institution BJRH
reponame_str Brazilian Journal of Health Review
collection Brazilian Journal of Health Review
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
repository.mail.fl_str_mv || brazilianjhr@gmail.com
_version_ 1797240026632814592