Surdez neurossensorial irreversível após uso de citostáticos no tratamento de neoplasia de mama: relato de caso / Irreversible sensorineural deafness after the use of cytostatics in the treatment of breast cancer: a case report

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Aline Buarque de Gusmão
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Cunha, Lorena Nunes Souza, Costa, Laís Amorim, Pol-Fachin, Laércio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/48021
Resumo: Introdução: O câncer é um problema de saúde pública, e há estimativas para 27 milhões de novos casos até 2030. Sendo a quimioterapia uma das modalidades de tratamento, no entanto, tem crescido as pesquisas em reações adversas dos quimioterápicos. Os medicamentos do grupo das platinas são os mais devastadores.O paclitaxel é um quimioterápico da família dos taxanos, utilizado principalmente no tratamento de câncer de mama e em uma variedade de outros tumores sólidos. Há casos, na literatura, de toxicidade por citostáticos; causando neuropatia periférica, auditiva e visual.  Descreveremos a seguir um relato de perda auditiva irreversível, associada ao uso de paclitaxel, adriamicina e ciclofosfamida. Método: Revisão de literatura nas bases de dados Scielo, Pubmed e Lilacs, e prontuário. Relato do caso: Paciente do sexo feminino, 48 anos, portadora de carcinoma mamário IIA de alto risco, triplo negativo, passou por uma quadrantectomia em mama esquerda em junho de 2017, com pesquisa de linfonodo sentinela negativa. Prescrito tratamento adjuvante com os citostáticos adriamicina 60mg/m2 e ciclofosfamida 600mg/m2, a cada 21 dias por 4 ciclos até outubro de 2017. Examinada em novembro de 2017, após queixa de linfadenomegalia em axila esquerda, e realizado esvaziamento axilar. Prosseguimos tratamento em dezembro de 2017 com paclitaxel 80mg/m2/semana, sendo programados 12 ciclos. Porém, em março de 2018, após o nono ciclo, foi suspenso ao se averiguar queixa de hipoacusia severa constatada por audiograma realizado em fevereiro de 2018. Negava alergias ou comorbidades, bem como tabagismo ou etilismo. Discussão: O tratamento quimioterápico tem repercussão na saúde auditiva e pode causar danos irreversíveis nas estruturas.O tipo predominante de perda auditiva é neurosensorial e condiz com a ação de substâncias ototóxicas cocleares, que acometem inicialmente as frequências agudas, afetando as células sensoriais auditivas. Um estudo de coorte de 2016 com pacientes oncológicos em tratamento, com ciclofosfamida, identificou 25,9% de perda auditiva em 116 orelhas, confirmando assim o aumento de chance de danos pelo citostático.  O intervalo considerado para a audição normal está compreendido entre os 10˗20 dB. É possível verificar que existe uma diminuição da acuidade auditiva no ouvido esquerdo, de acordo com quadro apresentado no audiograma da paciente citada no relato de caso. Pela análise do quadro 1 do exame, representativo do audiograma, realizado em 06 de fevereiro de 2018, pôde-se observar que o ouvido esquerdo identifica apenas sons com um limiar de 75 dB, o que revela uma hipoacusia severa. Um trabalho de 2017 trouxe evidências de que apenas a exposição dos profissionais de saúde aos citostáticos já constituiriam risco para a surdez, pois, a propriedade farmacológica deles, ao eliminar células tumorais, está relacionada com a capacidade de interferir na divisão celular. Um estudo de 2014 classificou os citostáticos mais agressivos, devido a sua capacidade mutagênica e carcinogênica: A ciclofosfamida foi classificada com alto teor carcinogênico e a adriamicina aparece em seguida, com provável teor agressivo.  O paclitaxel, por sua vez, inibe a formação dos microtúbulos intracelulares, e há irreversibilidade do ataque, mesmo após a suspensão da medicação, o que sugere um mecanismo distinto de toxicidade associado a danos celulares permanentes. Um dos estudos trouxe um caso em que, três dias após receber paclitaxel intravenoso, a paciente apresentou perda auditiva neurossensorial bilateral profunda; a paciente não apresentou recuperação da audição e está atualmente sob consideração para implante de dispositivo coclear. Conclusão: O caso relatado e as publicações levantadas trazem em questão o risco de toxicidade auditiva relacionada à utilização de alguns citostáticos, durante o tratamento de neoplasias malignas. Esse risco de possível surdez neurossensorial deve ser abordado já no aconselhamento dos pacientes, antes do início do tratamento.
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Há casos, na literatura, de toxicidade por citostáticos; causando neuropatia periférica, auditiva e visual.  Descreveremos a seguir um relato de perda auditiva irreversível, associada ao uso de paclitaxel, adriamicina e ciclofosfamida. Método: Revisão de literatura nas bases de dados Scielo, Pubmed e Lilacs, e prontuário. Relato do caso: Paciente do sexo feminino, 48 anos, portadora de carcinoma mamário IIA de alto risco, triplo negativo, passou por uma quadrantectomia em mama esquerda em junho de 2017, com pesquisa de linfonodo sentinela negativa. Prescrito tratamento adjuvante com os citostáticos adriamicina 60mg/m2 e ciclofosfamida 600mg/m2, a cada 21 dias por 4 ciclos até outubro de 2017. Examinada em novembro de 2017, após queixa de linfadenomegalia em axila esquerda, e realizado esvaziamento axilar. Prosseguimos tratamento em dezembro de 2017 com paclitaxel 80mg/m2/semana, sendo programados 12 ciclos. Porém, em março de 2018, após o nono ciclo, foi suspenso ao se averiguar queixa de hipoacusia severa constatada por audiograma realizado em fevereiro de 2018. Negava alergias ou comorbidades, bem como tabagismo ou etilismo. Discussão: O tratamento quimioterápico tem repercussão na saúde auditiva e pode causar danos irreversíveis nas estruturas.O tipo predominante de perda auditiva é neurosensorial e condiz com a ação de substâncias ototóxicas cocleares, que acometem inicialmente as frequências agudas, afetando as células sensoriais auditivas. Um estudo de coorte de 2016 com pacientes oncológicos em tratamento, com ciclofosfamida, identificou 25,9% de perda auditiva em 116 orelhas, confirmando assim o aumento de chance de danos pelo citostático.  O intervalo considerado para a audição normal está compreendido entre os 10˗20 dB. É possível verificar que existe uma diminuição da acuidade auditiva no ouvido esquerdo, de acordo com quadro apresentado no audiograma da paciente citada no relato de caso. Pela análise do quadro 1 do exame, representativo do audiograma, realizado em 06 de fevereiro de 2018, pôde-se observar que o ouvido esquerdo identifica apenas sons com um limiar de 75 dB, o que revela uma hipoacusia severa. Um trabalho de 2017 trouxe evidências de que apenas a exposição dos profissionais de saúde aos citostáticos já constituiriam risco para a surdez, pois, a propriedade farmacológica deles, ao eliminar células tumorais, está relacionada com a capacidade de interferir na divisão celular. 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