Diagnóstico pré-natal de esquizencefalia de lábio aberto: um relato de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cabrera, María José Parra
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Cevallos, Esteban Rigoberto Guerrero, de Oliveira, Júlia Bassani, Sanmartín, Fausto Andrés Martínez
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
DOI: 10.34119/bjhrv6n1-278
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/57321
Resumo: Introdução: A esquizencefalia é uma malformação congênita em que há comprometimento do espaço subaracnóideo apresentando fendas que se comunicam com os ventrículos laterais. Sua etiologia é heterogênea e não especificada. Existem dois tipos de esquizencefalia, sendo o tipo I de lábio fechado e o tipo II de lábio aberto. O diagnóstico pré-natal dessa etiologia é por meio de ultrassonografia a partir da 24° semana de gestação, porém o método de eleição é a ressonância magnética, já que apresenta maior sensibilidade na detecção desta condição. A esquizencefalia é um achado pouco frequente pois não existem protocolos nem dados que ajudem na revisão da literatura científica, porém, nos Estados Unidos da América são reportados 1 a cada 100.000 recém nascidos vivos. O prognóstico e a evolução neonatal dependem do tipo e da localização da lesão, sendo o melhor prognóstico as lesões unilaterais e de lábio fechado. O tratamento consiste na administração de fármacos para prevenir crises epilépticas e caso esteja associado a hidrocefalia, será cirúrgico. Apresentação do caso: o caso de uma paciente multigesta de 31 anos, com idade gestacional de 38 + 6 semanas com diagnóstico pré-natal de feto único com fendas de esquizencefalia visualizadas na ultrassonografia de lábio aberto tipo II, e com crescimento intrauterino restrito, foi apresentado.  Conclusão: o diagnóstico precoce, um bom manejo pós-natal e um tratamento eficaz agem de maneira positiva na qualidade de vida destes pacientes.
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