Diagnóstico pré-natal de esquizencefalia de lábio aberto: um relato de caso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv6n1-278 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/57321 |
Resumo: | Introdução: A esquizencefalia é uma malformação congênita em que há comprometimento do espaço subaracnóideo apresentando fendas que se comunicam com os ventrículos laterais. Sua etiologia é heterogênea e não especificada. Existem dois tipos de esquizencefalia, sendo o tipo I de lábio fechado e o tipo II de lábio aberto. O diagnóstico pré-natal dessa etiologia é por meio de ultrassonografia a partir da 24° semana de gestação, porém o método de eleição é a ressonância magnética, já que apresenta maior sensibilidade na detecção desta condição. A esquizencefalia é um achado pouco frequente pois não existem protocolos nem dados que ajudem na revisão da literatura científica, porém, nos Estados Unidos da América são reportados 1 a cada 100.000 recém nascidos vivos. O prognóstico e a evolução neonatal dependem do tipo e da localização da lesão, sendo o melhor prognóstico as lesões unilaterais e de lábio fechado. O tratamento consiste na administração de fármacos para prevenir crises epilépticas e caso esteja associado a hidrocefalia, será cirúrgico. Apresentação do caso: o caso de uma paciente multigesta de 31 anos, com idade gestacional de 38 + 6 semanas com diagnóstico pré-natal de feto único com fendas de esquizencefalia visualizadas na ultrassonografia de lábio aberto tipo II, e com crescimento intrauterino restrito, foi apresentado. Conclusão: o diagnóstico precoce, um bom manejo pós-natal e um tratamento eficaz agem de maneira positiva na qualidade de vida destes pacientes. |
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Diagnóstico pré-natal de esquizencefalia de lábio aberto: um relato de casodiagnósticoevoluçãoesquizencefaliapré-natalrelato de casoIntrodução: A esquizencefalia é uma malformação congênita em que há comprometimento do espaço subaracnóideo apresentando fendas que se comunicam com os ventrículos laterais. Sua etiologia é heterogênea e não especificada. Existem dois tipos de esquizencefalia, sendo o tipo I de lábio fechado e o tipo II de lábio aberto. O diagnóstico pré-natal dessa etiologia é por meio de ultrassonografia a partir da 24° semana de gestação, porém o método de eleição é a ressonância magnética, já que apresenta maior sensibilidade na detecção desta condição. A esquizencefalia é um achado pouco frequente pois não existem protocolos nem dados que ajudem na revisão da literatura científica, porém, nos Estados Unidos da América são reportados 1 a cada 100.000 recém nascidos vivos. O prognóstico e a evolução neonatal dependem do tipo e da localização da lesão, sendo o melhor prognóstico as lesões unilaterais e de lábio fechado. O tratamento consiste na administração de fármacos para prevenir crises epilépticas e caso esteja associado a hidrocefalia, será cirúrgico. Apresentação do caso: o caso de uma paciente multigesta de 31 anos, com idade gestacional de 38 + 6 semanas com diagnóstico pré-natal de feto único com fendas de esquizencefalia visualizadas na ultrassonografia de lábio aberto tipo II, e com crescimento intrauterino restrito, foi apresentado. Conclusão: o diagnóstico precoce, um bom manejo pós-natal e um tratamento eficaz agem de maneira positiva na qualidade de vida destes pacientes.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-02-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/5732110.34119/bjhrv6n1-278Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 1 (2023); 3572-3584Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 1 (2023); 3572-3584Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 1 (2023); 3572-35842595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/57321/41947Cabrera, María José ParraCevallos, Esteban Rigoberto Guerrerode Oliveira, Júlia BassaniSanmartín, Fausto Andrés Martínezinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-02-15T18:19:35Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/57321Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2023-02-15T18:19:35Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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