Cadastramento e mapa inteligente: divergência entre teoria e prática / Registration and intelligent map: divergence between theory and practice

• Autor(a) principal: Azambuja, Claudia Sachett Mattanna
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Schuster, Tauana, Shimabukuro, Maria Caroline, Grande, Amanda Regina, Provim, Jéssica, Piccolo, Fernanda, Oliveira, Inajara Carla, Munaro, Clarice
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/31682
• topic: Territorialização; Mapa Inteligente; Cadastramento.

Territorialização é um dos pressupostos da organização das práticas de saúde. O mapa inteligente mostra a situação atual da comunidade como um todo, por isso é um importante instrumento para melhorar a qualidade do serviço de saúde através de planejamento. No entanto, essa estratégia, muitas vezes, reduz o conceito de espaço, utilizado de uma forma meramente administrativa. Nos causou estranhamento o fato de não ter sido visualizado mapas inteligentes em uma Unidade Básica de Saúde de Itajaí, em roda de conversa com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), foi verificado que o mapa é atualizado apenas uma vez ao ano com o intuito de cumprir obrigações referentes ao PMAQ-AB (Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica). Os ACSs utilizam uma agenda não padronizada para os registros de dados, percebe-se, portanto, que, além do desconhecimento sobre a importância do uso do mapa para ampliação de ações de prevenção e manutenção da saúde, há um déficit na perspectiva da integralidade do território e seus atores sociais, desfavorecendo, consequentemente, a população. Sendo assim, os ACSs deveriam receber um treinamento antes do início de suas atividades com o intuito de elucidar e ressaltar a importância de um mapa inteligente para a melhora da qualidade do serviço da saúde.