Biodisponibilidade Relativa/Bioequivalência entre duas formulações orais de rivaroxabana (20mg) em participantes brasileiros saudáveis, em condições de jejum e alimentação: Relative Bioavailability/Bioequivalence between two oral formulations of rivaroxaban (20 mg) in healthy Brazilian subjects, under fasting and fed conditions

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Loschi, Juliana
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Rezende, Luciana Montes, Santos, Rodolfo Rodrigo Pereira, Carandina, Silvana Aparecida Calafatti, Gabbai, José Jorge, Minuti, Giulia, Abuhab, Abrão, Júnior, José Pedrazzoli
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/51716
Resumo: O estudo teve como objetivo avaliar a bioequivalência entre dois comprimidos revestidos de rivaroxabana em participantes brasileiros saudáveis após administração em dose única em condições de jejum e alimentação. Dois estudos foram conduzidos com um desenho aberto, randomizado, cruzado com duas sequências, quatro períodos e washout de sete dias entre os períodos. Foram realizadas coletas seriadas de sangue para quantificar a concentração plasmática de rivaroxabana e realizar a análise farmacocinética. A bioequivalência é confirmada se os intervalos de confiança de 90% (IC de 90%) para a razão entre as médias geométricas das duas formulações estiverem dentro dos limites de bioequivalência de 80-125% para a área sob a curva do tempo 0 à última concentração mensurável (AUC0-t) e concentração máxima (Cmax). Além disso, o limite superior do IC de 90% para a razão da variabilidade intra-sujeito (σWT/σWR) entre ambas as formulações deve ser ≤ 2,5. Os pontos estimados e o IC de 90% para AUC0-t (102,4; 97,3-107,9), Cmax (97,5; 91,6-103,7), σWT/σWR para AUC0-t (0,70; 0,51-0,95) e σWT/σWR para Cmax (0,94; 0,69-1,28) demonstraram que ambas as formulações foram bioequivalentes no estudo jejum. Resultados semelhantes foram obtidos para AUC0-t (99,5; 96,1-103,1), Cmax (98,9; 95,1-102,9), σWT/σWR para AUC0-t (0,94; 0,70-1,25) e σWT/σWR para Cmax (0,97; 0,73-1,30) no estudo alimentado. Assim, as formulações têm biodisponibilidade sistêmica equivalente sob condições de jejum e alimentação, e um desempenho clínico semelhante pode ser esperado.
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