Reconstrução nasolabial após avulsão parcial, associado à fratura mandibular: relato de caso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv6n2-012 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/57730 |
Resumo: | Introdução: Acidentes de trânsito podem implicar traumas de alta energia às regiões de cabeça e pescoço. O nariz e o lábio, devido às suas posições anatômicas centrais e proeminentes na face, são estruturas mais vulneráveis aos episódios de impactos. Objetivo: Relatar um caso clínico de avulsão parcial de nariz e lábio, associada a fratura de corpo mandibular em um paciente vítima de acidente motociclístico, com foco no manejo imediato e tardio. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 27 anos, melanoderma, vítima de acidente motociclístico, sem capacete, cursando com trauma em face compareceu ao serviço de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. Ao exame físico bucomaxilofacial foi observado ferimento lacero contuso em região de osso frontal à esquerda se estendendo para região frontozigomática, região nasolabial com avulsão incompleta, associado a fratura de corpo mandibular esquerdo. Foi realizado em primeiro momento o manejo do ferimento em tecido mole, posteriormente paciente submetido a cirurgia de osteossíntese da fratura mandibular. Na consulta de revisão do sexagésimo dia pós-operatório, o paciente apresentava ferimentos bem cicatrizados e sem sinais de necrose, contorno mandibular mantido, boa abertura bucal. Conclusões/Considerações: As fraturas em face decorrentes de acidentes motociclísticos frequentemente estão associadas às lesões de tecido mole. Quando se trata de lesões avulsivas, nas quais a manutenção da vitalidade tecidual é dependente do tempo de intervenção cirúrgica, o fechamento primário é mandatório para possibilitar uma cicatrização adequada. Nestas situações deve-se priorizar o manejo de tecidos moles, ainda que a abordagem óssea seja feita em um segundo tempo. |
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Reconstrução nasolabial após avulsão parcial, associado à fratura mandibular: relato de casocirurgia maxilofacialtraumatismos maxilofaciaisfixação interna de fraturasfratura mandibulartraumatismos dos tecidos molesIntrodução: Acidentes de trânsito podem implicar traumas de alta energia às regiões de cabeça e pescoço. O nariz e o lábio, devido às suas posições anatômicas centrais e proeminentes na face, são estruturas mais vulneráveis aos episódios de impactos. Objetivo: Relatar um caso clínico de avulsão parcial de nariz e lábio, associada a fratura de corpo mandibular em um paciente vítima de acidente motociclístico, com foco no manejo imediato e tardio. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 27 anos, melanoderma, vítima de acidente motociclístico, sem capacete, cursando com trauma em face compareceu ao serviço de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. Ao exame físico bucomaxilofacial foi observado ferimento lacero contuso em região de osso frontal à esquerda se estendendo para região frontozigomática, região nasolabial com avulsão incompleta, associado a fratura de corpo mandibular esquerdo. Foi realizado em primeiro momento o manejo do ferimento em tecido mole, posteriormente paciente submetido a cirurgia de osteossíntese da fratura mandibular. Na consulta de revisão do sexagésimo dia pós-operatório, o paciente apresentava ferimentos bem cicatrizados e sem sinais de necrose, contorno mandibular mantido, boa abertura bucal. Conclusões/Considerações: As fraturas em face decorrentes de acidentes motociclísticos frequentemente estão associadas às lesões de tecido mole. Quando se trata de lesões avulsivas, nas quais a manutenção da vitalidade tecidual é dependente do tempo de intervenção cirúrgica, o fechamento primário é mandatório para possibilitar uma cicatrização adequada. Nestas situações deve-se priorizar o manejo de tecidos moles, ainda que a abordagem óssea seja feita em um segundo tempo.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-03-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/5773010.34119/bjhrv6n2-012Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 2 (2023); 4600-4609Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 2 (2023); 4600-4609Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 2 (2023); 4600-46092595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/57730/42138Santana, Kalil Ayresdos Santos, Elias AlmeidaGusmão, Tainá BurgosFerreira, Lorena Mendonçada Silva, Natália PassosBrandão, Tagna de OliveiraMichel, Alejandro Favio EstradaBurghgrave, Georges Souza deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-03-15T18:15:28Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/57730Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2023-03-15T18:15:28Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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