Cirurgia citorredutora, HIPEC e PIPAC: uma revisão das alternativas para intervenção em carcinomatose peritoneal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Couto, Cristiane Freitas
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Magela, Gabriela Guimarães, Salgarello, Larissa Stefani, Melo, Ana Carolina Gomide Baeta, Cintra, Victor Henrique Pereira, Ferreira, João Vitor Abdallah da Silva Vargas, dos Santos, Júlia Ferreira, Resende, Arthur Henrique de Sousa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/65656
Resumo: A carcinomatose peritoneal representa um desafio na área oncológica, exigindo abordagens terapêuticas inovadoras e eficazes. Neste contexto, a cirurgia citorredutora, a quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC) e a terapia intraperitoneal pressurizada de aerosol quimioterapêutico (PIPAC) emergiram como opções promissoras para combater essa condição devastadora. Este artigo oferece uma revisão aprofundada dessas alternativas terapêuticas, explorando suas bases científicas, aplicabilidade clínica e resultados relevantes, visando fornecer uma visão abrangente das estratégias disponíveis para tratar a carcinomatose peritoneal. O objetivo primordial desta análise consiste em resumir os dados presentes na literatura referentes ao tópico em discussão, com uma ênfase destacada na HIPEC, PIPAC e nos indicadores peptídicos de tumorais. Desta forma, almeja-se, por meio deste estudo, esclarecer os dados relativos a essas inovadoras técnicas ainda pouco disseminadas no âmbito da saúde no Brasil, a fim de promover uma maior conscientização entre os profissionais de saúde sobre as mais recentes abordagens e/ou alternativas terapêuticas disponíveis. Iniciando com a escolha de um tópico de extrema importância, este estudo integrativo da literatura atravessou diversas fases: seleção de bases acadêmicas relevantes e definição de termos para a filtragem dos dados; estabelecimento de critérios para a inclusão ou exclusão de artigos na pesquisa e a seleção dos estudos que se encaixaram nesses critérios; organização dos materiais escolhidos e, por último, a apresentação e análise dos resultados obtidos. As bases de dados utilizadas incluíram Pubmed, Scielo e Lilacs, de acordo com os descritores "Carcinomatose peritoneal", "Cirurgia redutora de tumores", "Quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC)". Foram considerados artigos publicados entre 2013 e 2023, nas línguas portuguesa, espanhola e inglesa. Assim, após uma análise rigorosa conforme descrito, foram identificadas 26 fontes, incluindo ensaios clínicos de coorte, estudos de caso-controle, relatos de casos, revisões sistemáticas da literatura e metanálises. A Citorredução Cirúrgica com Terapia Intraperitoneal Hipertérmica (CC-HIPEC) representa um procedimento cirúrgico complexo que exige uma equipe multidisciplinar qualificada. O êxito dessa terapia está intrinsecamente ligado à infraestrutura hospitalar, criteriosa indicação cirúrgica, proficiência da equipe médica, estado clínico do paciente e tamanho do tumor. Porém, a combinação da citorredução cirúrgica com HIPEC resulta em um aumento do tempo de cirurgia e perturbações nas respostas endócrinas, metabólicas e imunológicas ao trauma extenso, prolongando a recuperação pós-operatória e predispondo a complicações. A técnica PIPAC tem como objetivo principal de tratamento o controle de sintomas, especialmente a ascite, e a regressão das metástases peritoneais, proporcionando uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes. O presente artigo aborda mais sobre a complexidade dessas técnicas, bem como suas vantagens e desvantagens. A cirurgia redutora de tumores mostrou certa eficácia, principalmente com associação da técnica HIPEC, e tem sido amplamente adotada.  Ademais, os marcadores peptídicos de neoplasias auxiliam na terapia, detectando a presença de células cancerígenas e avaliando a resposta ao tratamento. Ainda, a PIPAC se mostrou ser uma alternativa indicada para pacientes que não podem se submeter a uma citorredução cirúrgica completa, embora sejam necessários estudos adicionais para comprovar os benefícios dessa modalidade de tratamento. Em conclusão, cada um desses procedimentos oferece vantagens e desvantagens específicas, fazendo com o que a escolha do tratamento seja personalizada e criteriosa.
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O objetivo primordial desta análise consiste em resumir os dados presentes na literatura referentes ao tópico em discussão, com uma ênfase destacada na HIPEC, PIPAC e nos indicadores peptídicos de tumorais. Desta forma, almeja-se, por meio deste estudo, esclarecer os dados relativos a essas inovadoras técnicas ainda pouco disseminadas no âmbito da saúde no Brasil, a fim de promover uma maior conscientização entre os profissionais de saúde sobre as mais recentes abordagens e/ou alternativas terapêuticas disponíveis. Iniciando com a escolha de um tópico de extrema importância, este estudo integrativo da literatura atravessou diversas fases: seleção de bases acadêmicas relevantes e definição de termos para a filtragem dos dados; estabelecimento de critérios para a inclusão ou exclusão de artigos na pesquisa e a seleção dos estudos que se encaixaram nesses critérios; organização dos materiais escolhidos e, por último, a apresentação e análise dos resultados obtidos. 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Porém, a combinação da citorredução cirúrgica com HIPEC resulta em um aumento do tempo de cirurgia e perturbações nas respostas endócrinas, metabólicas e imunológicas ao trauma extenso, prolongando a recuperação pós-operatória e predispondo a complicações. A técnica PIPAC tem como objetivo principal de tratamento o controle de sintomas, especialmente a ascite, e a regressão das metástases peritoneais, proporcionando uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes. O presente artigo aborda mais sobre a complexidade dessas técnicas, bem como suas vantagens e desvantagens. A cirurgia redutora de tumores mostrou certa eficácia, principalmente com associação da técnica HIPEC, e tem sido amplamente adotada.  Ademais, os marcadores peptídicos de neoplasias auxiliam na terapia, detectando a presença de células cancerígenas e avaliando a resposta ao tratamento. 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