Avaliação dos casos de acidentes por animais peçonhentos no estado de alagoas no período de 2017 a 2019 / Evaluation of cases of accidents by venomous animals in the state of alagoas in the period from 2017 to 2019
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/29018 |
Resumo: | 1 INTRODUÇÃOOs acidentes por animais peçonhentos são um problema de saúde pública, principalmente em países tropicais. Apesar de serem doenças de Notificação Compulsória, são consideradas doenças negligenciadas. (SALOMÃO et al, 2018). Crianças, casualmente, envolvem-se em acidentes desta natureza e embora a maioria das picadas por animais peçonhentos causem apenas dor local, neste grupo etário pode haver maior gravidade e resultar em sequelas e morte. (LEVINE, 2014). 2 OBJETIVOComparar o perfil epidemiológico de casos notificados de acidentes por animais peçonhentos em Alagoas em menores de 14 anos, entre os anos de 2017 e 2019. 3 METODOLOGIAEstudo transversal, descritivo e retrospectivo a partir da base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2017 a 2019, considerando as variáveis: tipo de acidente, faixa etária e ano de diagnóstico. 4 RESULTADOSForam notificados em Alagoas, no período citado, 7248 casos desses acidentes, entre a faixa etária menores de 1 ano a 10 - 14 anos, sendo excluídos casos ignorados e em branco. Houve predomínio de acidentes por escorpiões com 6023 casos (85,1%), seguidos por 489 acidentes por abelhas (7%). Em 2019 foram notificados 2486 casos (34,2%), em 2018, 2532 casos (34,9%) e em 2017, 2230 casos (30,7), sendo o menor número de notificações. Comparando o ano de 2017 a 2018, houve aumento de 14% dos acidentes por esses animais, no entanto, notou-se redução de 2% dos casos ao comparar 2018 a 2019. Além disso, entre 2017 e 2019 houve aumento de 7% no número de acidentes por escorpiões e de 62% por abelhas. 5 CONCLUSÕESDiante do exposto, é notória a importância da notificação, para que estudos como este sejam realizados. Ficando clara a necessidade de campanhas públicas de prevenção a esses acidentes. |
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Avaliação dos casos de acidentes por animais peçonhentos no estado de alagoas no período de 2017 a 2019 / Evaluation of cases of accidents by venomous animals in the state of alagoas in the period from 2017 to 2019Animais peçonhentos. Criança. Picada.1 INTRODUÇÃOOs acidentes por animais peçonhentos são um problema de saúde pública, principalmente em países tropicais. Apesar de serem doenças de Notificação Compulsória, são consideradas doenças negligenciadas. (SALOMÃO et al, 2018). Crianças, casualmente, envolvem-se em acidentes desta natureza e embora a maioria das picadas por animais peçonhentos causem apenas dor local, neste grupo etário pode haver maior gravidade e resultar em sequelas e morte. (LEVINE, 2014). 2 OBJETIVOComparar o perfil epidemiológico de casos notificados de acidentes por animais peçonhentos em Alagoas em menores de 14 anos, entre os anos de 2017 e 2019. 3 METODOLOGIAEstudo transversal, descritivo e retrospectivo a partir da base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2017 a 2019, considerando as variáveis: tipo de acidente, faixa etária e ano de diagnóstico. 4 RESULTADOSForam notificados em Alagoas, no período citado, 7248 casos desses acidentes, entre a faixa etária menores de 1 ano a 10 - 14 anos, sendo excluídos casos ignorados e em branco. Houve predomínio de acidentes por escorpiões com 6023 casos (85,1%), seguidos por 489 acidentes por abelhas (7%). Em 2019 foram notificados 2486 casos (34,2%), em 2018, 2532 casos (34,9%) e em 2017, 2230 casos (30,7), sendo o menor número de notificações. Comparando o ano de 2017 a 2018, houve aumento de 14% dos acidentes por esses animais, no entanto, notou-se redução de 2% dos casos ao comparar 2018 a 2019. Além disso, entre 2017 e 2019 houve aumento de 7% no número de acidentes por escorpiões e de 62% por abelhas. 5 CONCLUSÕESDiante do exposto, é notória a importância da notificação, para que estudos como este sejam realizados. Ficando clara a necessidade de campanhas públicas de prevenção a esses acidentes. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-04-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/2901810.34119/bjhrv4n2-451Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 2 (2021)Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 2 (2021)2595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/29018/22917Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessPinto, Beatriz de AlmeidaCarvalho, Ana Carolina Gamade Mesquita, Kyssia Suédna FidelisPessôa, Tainá Ribas2021-05-31T22:31:19Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/29018Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2021-05-31T22:31:19Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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