Acidentes por animais peçonhentos no estado do Amapá em 2019 / Accidents by poisony animals in the state of Amapá in 2019

• Autor(a) principal: Almeida, Carla Barbosa
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/22352
• topic: Amapá; Animais Peçonhentos; Ministério da Saúde.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde – MS, os animais peçonhentos produzem peçonha, popularmente conhecido como veneno, as espécies que mais causam acidentes ofídicos no Brasil são: serpentes, escorpiões, aranhas, lagartas, abelhas, entre outros, injetam o veneno nos predadores e/ou presas como forma de defesa (BRASIL, 2018). Objetivo: Identificar a prevalência por animais peçonhentos no Estado do Amapá, ou seja, o total de casos em 2019. Método: Tratou-se de um estudo bibliográfico documental quantitativo, ocorrida nos meses de janeiro a dezembro de 2019, com dados obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), acessado através do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Resultados: No período do estudo ocorreram 855 acidentes com animais peçonhentos. A capital do Estado, Macapá, foi o município com maior incidência dos casos por acidentes ofídicos (27%), seguido de Laranjal do Jari (14,3%) e Mazagão (14%); a maior proporção foi em homens (75%), na faixa etária de 20 a 39 anos (38%), a maioria dos casos tiveram êxito no tratamento evoluindo para cura (83,7%); sendo classificados como leves (58,4), ocasionados por serpentes (57%) do tipo Bothrops (48,3%), com tempo de 0 a 1 hora entre a picada até o atendimento (31,1%); os acidentes por animais peçonhentos em sua maioria ocorreram no mês de fevereiro (14%) (BRASIL, 2019a). Conclusão: os resultados colaboram para salientar que os acidentes por animais peçonhentos são evitáveis a partir da inclusão de medidas profiláticas como: educação em saúde, manejo e uso correto dos equipamentos de proteção individual (EPIs), atenção redobrada principalmente quando em área rural, não menos importante em área urbana.