Acolhimento da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros, queers, intersexuais, assexuais e demais orientações (LGBTQIA+) no sistema único de saúde: Preconceito e sofrimento / The reception of the lesbians, gays, bisexuals, transvestite population and trangens, queers, intersexuals, assexuals and other sexual orientations (LGBTQIA+) in the unified health system: Prejudice and suffering

• Autor(a) principal: Esteves, Brenner de Oliveira
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: de Oliveira, Bruna Xisto Mesquita, Ferreira, Kamila Guimarães, de Sousa, Maria Júlia Alves, Sales, Raphaela Costa, Pujatti, Sylvia Loures Vale
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/37817
• topic: Integralidade; LGBTQIA; SUS.

Inserida no contexto da saúde como direito de todos e dever do Estado, a Política Nacional de Saúde Integral de LGBT tem como meta a organização de projetos visando a promoção, a atenção e o cuidado em saúde desta população. Assim, objetivou-se analisar e conhecer o acesso e a qualidade da atenção integral à saúde da população LGBTQIA+ no Sistema Único de Saúde (SUS). O trabalho foi precedido de uma Pesquisa Bibliográfica nos sites PUBMED e Scielo utilizando os descritores: LGBT, SUS e integralidade, sucedendo-se a pesquisa de campo, que comportou abordagens quantitativa e qualitativa, com profissionais e usuários (LGBTQIA+) do SUS de duas cidades do interior de Minas Gerais, aos quais foram aplicados questionários e entrevistas. Os resultados demonstraram que os indivíduos dos grupos LGBTQIA+ sofrem com barreiras que impedem a acessibilidade destes de forma total aos serviços de saúde. Confirmou-se que o preconceito por parte dos profissionais da saúde desencadeia processos de sofrimento e concorrem para afastamento dos indivíduos dos serviços do SUS. Dessa experiência, surge a certeza de que a população LGBTQIA+ ainda enfrenta com dificuldade o acesso à atenção integral à saúde, fazendo-se necessário muitas mudanças no SUS para se estabelecer um atendimento humanizado e igualitário à essa população.