Colecistite Aguda - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, classificação, tratamento, prognóstico e complicações
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv6n5-074 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62841 |
Resumo: | A colecistite aguda (CA) é uma inflamação súbita da vesícula biliar, geralmente causada por um bloqueio dos ductos biliares devido à presença de cálculos biliares, é uma condição comum, afetando principalmente adultos e mulheres. A obesidade e a dieta rica em gordura são fatores de risco significativos. Quanto à fisiopatologia, a formação de cálculos biliares e sua migração para os ductos biliares causam obstrução e inflamação da vesícula biliar, levando à CA. A infecção secundária também pode ocorrer. Os pacientes com CA apresentam dor abdominal intensa no quadrante superior direito, náuseas, vômitos, febre e sensibilidade à palpação no local. Icterícia pode indicar complicações. Quanto ao diagnóstico, é baseado em história clínica, exame físico e exames de imagem, como ultrassonografia e tomografia computadorizada. Testes laboratoriais podem mostrar elevação dos níveis de enzimas hepáticas. A CA pode ser classificada em leve, moderada ou grave, com base na gravidade dos sintomas e na presença de complicações. O tratamento inicial envolve jejum, hidratação e analgésicos para alívio da dor. Antibióticos são administrados se houver suspeita de infecção. O tratamento farmacológico visa estabilizar o paciente antes da cirurgia. A colecistectomia laparoscópica é o tratamento padrão eletivo e emergencial para CA. A remoção da vesícula biliar é realizada para prevenir recorrências. Com tratamento adequado, a maioria dos pacientes se recupera bem. No entanto, atrasos no tratamento podem levar a complicações graves, como perfuração da vesícula biliar. Além disso, as complicações possíveis incluem perfuração da vesícula biliar, peritonite, abscessos e pancreatite. Estas podem ser fatais se não forem tratadas prontamente. Por fim, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, incluindo cirurgia, são essenciais para prevenir complicações graves e garantir uma recuperação favorável para os pacientes. |
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Colecistite Aguda - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, classificação, tratamento, prognóstico e complicaçõesColecistite AgudadiagnósticoepidemiologiafisiopatologiatratamentoA colecistite aguda (CA) é uma inflamação súbita da vesícula biliar, geralmente causada por um bloqueio dos ductos biliares devido à presença de cálculos biliares, é uma condição comum, afetando principalmente adultos e mulheres. A obesidade e a dieta rica em gordura são fatores de risco significativos. Quanto à fisiopatologia, a formação de cálculos biliares e sua migração para os ductos biliares causam obstrução e inflamação da vesícula biliar, levando à CA. A infecção secundária também pode ocorrer. Os pacientes com CA apresentam dor abdominal intensa no quadrante superior direito, náuseas, vômitos, febre e sensibilidade à palpação no local. Icterícia pode indicar complicações. Quanto ao diagnóstico, é baseado em história clínica, exame físico e exames de imagem, como ultrassonografia e tomografia computadorizada. Testes laboratoriais podem mostrar elevação dos níveis de enzimas hepáticas. A CA pode ser classificada em leve, moderada ou grave, com base na gravidade dos sintomas e na presença de complicações. O tratamento inicial envolve jejum, hidratação e analgésicos para alívio da dor. Antibióticos são administrados se houver suspeita de infecção. O tratamento farmacológico visa estabilizar o paciente antes da cirurgia. A colecistectomia laparoscópica é o tratamento padrão eletivo e emergencial para CA. A remoção da vesícula biliar é realizada para prevenir recorrências. Com tratamento adequado, a maioria dos pacientes se recupera bem. No entanto, atrasos no tratamento podem levar a complicações graves, como perfuração da vesícula biliar. Além disso, as complicações possíveis incluem perfuração da vesícula biliar, peritonite, abscessos e pancreatite. Estas podem ser fatais se não forem tratadas prontamente. Por fim, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, incluindo cirurgia, são essenciais para prevenir complicações graves e garantir uma recuperação favorável para os pacientes.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-09-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/6284110.34119/bjhrv6n5-074Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 5 (2023); 20288-20303Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 5 (2023); 20288-20303Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 5 (2023); 20288-203032595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62841/45206Hermógenes, Thaynara Caroline SilvaBaldo, Bárbara Garcia de FreitasMariano, Beatriz GonçalvesOliveira, Carolina SilvaRibeiro, Giovanna Fortes CarvalhoMartins, João Vitor FigueiredoTeixeira, Luciano Robertode Matos, Matheus Henrique Bretase Silva, Sara Louise de OliveiraDias, Thais Geraldiinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-09-13T17:34:24Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/62841Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2023-09-13T17:34:24Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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