Abordagens diagnósticas e terapêuticas para a doença do Refluxo Gastroesofágico: perspectivas e desafios

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Giovanna de Souza
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Silva, Mariana Lacerda, Jannotti Neto, José Expedito, Estephanin, Vitor Vieira, Sicupira, Isadora Luiza, Alvarenga, Alice Martins, Thomaz, Clara Martins Azevedo Eyer, Pinto, Fábio Mazieiro Alves, Rigotto, Isabela Corrêa, Souza, João Vítor de Lanna
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61476
Resumo: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma condição gastrointestinal comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada pelo retorno do conteúdo gástrico para o esôfago, a DRGE é causada principalmente pela disfunção do esfíncter esofágico inferior (EEI). Além da disfunção do EEI, outros fatores como obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool, gravidez e certos medicamentos podem contribuir para o desenvolvimento da DRGE. O diagnóstico da DRGE envolve a avaliação das manifestações clínicas, exames complementares e exclusão de outras condições que possam mimetizar a patologia. A endoscopia digestiva alta é frequentemente realizada para avaliar a presença de esofagite e complicações, como estenose esofágica e esôfago de Barrett. Testes de pH esofágico e esofagomanometria podem ser utilizados para avaliar o refluxo ácido e a função do esôfago, respectivamente. O manejo terapêutico da DRGE é baseado em modificações no estilo de vida, terapia medicamentosa e, em casos graves e refratários ao tratamento conservador, intervenção cirúrgica. Modificações no estilo de vida incluem evitar alimentos e bebidas que desencadeiem o refluxo, evitar refeições volumosas antes de dormir, elevar a cabeceira da cama e redução de peso para pacientes obesos. A terapia medicamentosa inclui o uso de inibidores da bomba de prótons (IBPs), como o omeprazol e o lansoprazol. Em casos selecionados, a cirurgia antirrefluxo pode ser realizada para fortalecer o EEI e reduzir o refluxo ácido. É importante ressaltar que a DRGE é uma condição crônica que requer acompanhamento médico regular para monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento de acordo com as necessidades individuais. Além disso, a adesão às modificações no estilo de vida recomendadas é essencial para controlar os sintomas e prevenir complicações. Embora a DRGE seja geralmente considerada benigna, complicações como esofagite, estenose esofágica e esôfago de Barrett podem ocorrer em casos mais graves. Portanto, a detecção precoce, o diagnóstico adequado e o tratamento adequado são fundamentais para um bom prognóstico e qualidade de vida dos pacientes com DRGE.
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