Hipertrigliceridemia - epidemiologia, fisiopatologia e manejo terapêutico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Rafael Castione de Paula Silva
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Silveira, Emanuela Pontes Pereira, Guimarães, Marina Santos Moreira, Alvim, André Linhares, Oliveira, Julia Schreiber Melo de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68478
Resumo: A hipertrigliceridemia (HTG) é uma condição comum caracterizada por níveis elevados de triglicerídeos plasmáticos, transportados em lipoproteínas como quilomícrons, VLDL e remanescentes. A prevalência da HTG varia de acordo com sua gravidade, sendo mais comum em homens e aumentando com a idade. Fatores não genéticos, como resistência à insulina e condições médicas específicas, contribuem para seu desenvolvimento. Medicamentos como betabloqueadores, estrogênios orais e antipsicóticos podem induzir a HTG. Embora possa ter origem genética, a HTG geralmente é secundária a fatores como síndrome metabólica, obesidade, medicamentos e diabetes tipo 2, aumentando o risco de pancreatite aguda e doença cardiovascular. Estudos recentes destacam a associação entre genes ligados à HTG e doenças cardiovasculares. Seu diagnóstico é feito por meio de dosagem de TG em jejum, mas é importante considerar também fatores pós-prandiais. A HTG resulta do desequilíbrio na produção e remoção de lipoproteínas ricas em TG, podendo ser de origem genética ou relacionada a condições médicas, uso de medicamentos e dieta. O manejo inclui modificações no estilo de vida, como dieta e exercícios, e tratamento farmacológico, com fibratos, ácidos graxos ômega 3 e inibidores de PCSK9. A meta do tratamento é reduzir os riscos cardiovasculares, com foco na redução do LDL-C. Recomenda-se uma abordagem individualizada, considerando a gravidade da HTG e os fatores de risco adicionais do paciente. Em casos graves, como triglicerídeos acima de 1000 mg/dl, medidas intensivas são necessárias, incluindo dieta restrita e uso de múltiplos medicamentos.
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