Comparação entre o número de transplantes de órgãos sólidos e tecidos realizados no brasil durante o primeiro semestre de 2019 e 2020 / Comparison between the number of solid organ and tissue transplants performed in brazil during the first half of 2019 and 2020

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Xavier, João Marcos Ribeiros Paiva
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: de Jesus, Tiago Diniz, Andrade, Mariana da Cruz, de Rezende, Anderson Junior Borges, dos Santos, Karolina Moreira, Ambrósio, Beatriz da Matta, Ferro, Laura Dourado, Picanço, Janiele Vidal Souza, Albernaz, Hyrlana Oliveira, Morais, Lucio Kenny
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/26849
Resumo: O Brasil é destaque mundial na realização de transplantes de órgãos. No entanto, a efetivação de transplantes no país ainda está menor do que a demanda, gerando assim, filas de espera para esse tratamento. Esta terapêutica enfrenta diversos obstáculos, o que colabora para taxas de efetivação baixas. Somado a isso, no ano de 2020 acrescentou-se o contexto pandêmico causado pelo vírus SARS-Cov 2, implicando em redução dos atendimentos, das equipes de transplantes, dos insumos para o procedimento e  o aumento do receio já que tal terapêutica induz imunossupressão. Nesse sentido, faz necessário comparar os dados de transplante no Brasil, a fim de analisar o impacto da pandemia da COVID-19 nos transplantes de órgãos e tecidos no país. Para isso, realizou-se um estudo epidemiológico descritivo, quantitativo a partir de dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) referente aos meses de janeiro a junho dos anos de 2019 e 2020. Observou-se redução de 16,6% no número absoluto de transplante de órgãos sólidos no Brasil, 44,2% no transplante de córneas, 19,6% no transplante de medula óssea. Quanto ao número de potenciais doadores e de 6,1% nos doadores efetivos. Desse modo, fica claro que a pandemia da COVID-19 causou impactos negativos na rede de transplante brasileira. 
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