A utilização de psicoestimulantes por estudantes visando a melhoria do desempenho acadêmico: revisão sitemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Carlos Alexandre Amaral
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Rios, João Bosco Martins, Lopes, Julio Maciel de Oliveira, Melo, Rodrigo de Souza, de Almeida, Anne Cristine Gomes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60877
Resumo: INTRODUÇÃO: Os fármacos estimulantes do sistema nervoso central são usados no tratamento do transtorno do déficit da atenção e hiperatividade (TDAH), e que devido as suas ações são usados como potencializador cognitivo. Supõe-se que os alunos recorrem ao uso desses medicamentos, devido a carga horária, acúmulo de matérias e devido a fatores externo do ambiente acadêmico, como o trabalho, buscando assim, uma melhora na concentração, desempenho e produtividade tanto nas atividades diárias da faculdade quanto fora dela. OBJETIVO: Investigar a relação entre a utilização de psicoestimulantes por estudantes e a melhoria do desempenho acadêmico. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura, seguindo os critérios PRISMA, baseada em dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), PUBMED e SciELO no período de 01/01/2002 até 31/12/2022. RESULTADOS: Foram selecionados 10 artigos para compor a revisão sistemática. Os estudantes que fazem uso de psicoestimulantes mencionam a busca por melhorias no desempenho acadêmico como motivo principal. Além do aprimoramento cognitivo, os estimulantes são utilizados para reduzir o cansaço cotidiano, melhorar o rendimento e a concentração nos estudos, independentemente da área do ensino superior. Entre os principais efeitos percebidos pelos usuários estão o aumento da concentração, da capacidade de memorização, raciocínio mais rápido e diminuição do sono noturno. No entanto, o uso indiscriminado de psicoestimulantes pode levar a efeitos colaterais, como redução do apetite, insônia, hipertensão arterial, cefaleia, dor abdominal, câimbras, insuficiência renal, dependência, entre outros. CONCLUSÃO: Apesar de os psicoestimulantes possam proporcionar efeitos benéficos a curto prazo, é essencial considerar os potenciais riscos à saúde física e mental dos estudantes. Diante desse cenário, é imprescindível implementar medidas preventivas direcionadas às escolas médicas e ao meio acadêmico em geral, a fim de promover um ambiente saudável e oferecer suporte adequado aos estudantes, visando seu bem-estar e sucesso acadêmico de forma equilibrada e sustentável.
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