Eletroconvulsoterapia para depressão unipolar não responsiva: uma revisão bibliográfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Igor
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: da Silva, Yan Hinckel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60473
Resumo: Os transtornos depressivos são um problema de saúde pública devido não só a alta prevalência, bem como o impacto no contexto biopsicossocial. São múltiplas as estratégias terapêuticas utilizadas para o tratamento da depressão unipolar, incluindo combinações de antidepressivos com outros agentes psicotrópicos e tratamento psicoterapêutico. Em casos de não responsividade, ou seja, depressão refratária ao tratamento, há a possibilidade realizar a ECT que se baseia em induzir, por meio de estimulação elétrica pelo cérebro, crises convulsivas em pacientes com as devidas indicações. Cerca de 1 milhão de pessoas recebem tratamento por meio da ECT, porém ainda é subutilizado e com muitos estigmas. O método utilizado foi a revisão bibliográfica narrativa, as bases de dados eletrônicos utilizadas foram SciELO, PubMed e LILACS. Os descritores de busca utilizados foram: “ECT”, “depressão unipolar”, “depressão refratária”. Os dados foram analisados com base nos critérios pré-definidos para estratificar a importância que o conteúdo teria para a revisão. O estudo evidenciou que a ECT vem se tornando uma forma de tratamento eficaz, principalmente para casos de depressão refratárias à medicamentos e outras terapias. Vários autores são unânimes em relação à eficácia e segurança da ECT. Pesquisas de alta confiabilidade sobre a utilização da ECT em pacientes com depressão unipolar são necessárias, pois a ECT pode contribuir ainda mais com o tratamento desses pacientes. Além disso, a mudança no panorama de subutilização para utilização pode acontecer através de esclarecimentos sobre o método. Assim, as pesquisas continuarão contribuindo para a desestigmatização da ECT no contexto da medicina moderna.
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