Impacto das mudanças de estilo de vida na Síndrome do Ovário Policístico – uma revisão integrativa

• Autor(a) principal: Gonçalves, Gabriel Carneiro
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Moreira , Filipe Portes, Fonseca, Isabelle Felix, Borges, Guilherme Dantas, de Siqueira, Emílio Conceição
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67189
• topic: Síndrome do Ovário Policístico; exercício; dieta

A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma patologia que acomete mulheres em idade reprodutiva e que condiciona o desenvolvimento de disfunções endocrinometabólicas importantes. A instituição de medidas farmacológicas, associadas à adequação do estilo de vida configura-se atualmente como o pilar da terapêutica. Entretanto, não há evidências de que a modificação do estilo de vida seja suficiente para corrigir todas as alterações características dessa patologia. Desse modo, o presente estudo teve por objetivo analisar de que forma as mudanças no estilo de vida impactam sobre a SOP. Foram utilizadas as bases de dados National Library of Medicine (PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde - Portal Regional (BVS), através da busca pelos descritores “Polycystic Ovary Syndrome” “Exercise” e “Diet” unidos pelo operador “AND”. Foram utilizados como critérios de inclusão textos completos gratuitos, do tipo ensaio clínico controlado, publicados entre 2012 e 2022. Os critérios de exclusão foram artigos duplicados e fugas ao tema. Foram selecionados 9 artigos na base de dados PubMed e 10 artigos do Portal Regional da BVS. Dos 19 artigos analisados, 17 apresentaram impacto positivo da implementação das mudanças de estilo de vida. Dois dos artigos não apresentaram impacto positivo, devido ao perfil de adesão das pacientes ao estudo. Diante da análise é possível concluir que modificações de estilo de vida impactam de forma positiva nos parâmetros metabólicos e funcionais de mulheres com SOP. Entretanto, evidencia-se que tais estratégias devem ser acrescidas de propostas terapêuticas adicionais que corroborem para o manejo de todas as alterações características da síndrome.