Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinheiro, Maria Eduarda Barros Marques Araújo
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Garcia Filho, Fernando Cal, Garcia, Lucas Cortizo, Teixeira, Gabrielly Aparecida Silva, Machado, Bruna Ghiraldi, de Souza, Fernanda Santos, de Oliveira, Hyaggo Carvalho Teixeira, Sanches, Hilda Maria Caldeira, Pinto, Jefferson Fontes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60227
Resumo: Introdução: Tendo o seu primeiro registro em meados do século XII na Índia, o Pole Dance ou MallaKhamb, era um exercício apenas para homens que usavam postes de madeira para obtenção de força e resistência. PD é a arte de realizar sequências de figuras plásticas estáticas e dinâmicas, usando a força dos pulsos, e o atrito das pernas e do abdômen para pendurar em um poste vertical. Tendo como principal objetivo alcançar e manter harmoniosamente tais figuras. Por possuir um nível extenso de treinamento, o PD pode e deve ser considerado sim um esporte acrobático com sério potencial de lesão. Metodologia: A pesquisa caracteriza-se como uma revisão sistemática de estudos e contempla os procedimentos metodológicos PRISMA (MOHER). Descritores utilizados: "pole dance", "Injures", "biomechanical" e, operadores booleanos “and” e “or”. Resultados: Dittrich e et al (2020), constataram uma prevalência maior de lesões na cabeça, coluna e ombro, decorrentes de quedas durante a execução de figuras suspensas devido à alta energia cinética do acidente, achados semelhantes aos de Ruscello et al que afirmam que em algumas figuras as taxas de aceleração vertical positiva e negativa podem alcançar até 2G e rotação de 400° por segundo. Já Szopa e et al (2022) descreveu achados antagônicos aos de Drittrich com uma incidência maior em extremidades inferiores (59%) à extremidades superiores (39%), sendo o menor percentual de lesões na coluna e tronco. Músculos e tendões foram os mais lesionados (25%), seguidos por articulações e ligamentos (23%). O tipo de lesão mais comum foi contusão (60%). Sendo que 86% da amostra relatou sofrer algum tipo de lesão e 56% algum tipo de relesão. Conclusão: Conclui-se que a biomecânica aplicada ao esporte é de extrema importância na prevenção e no plano terapêutico para reabilitação de lesões e acometimentos maléficos aos atletas.
id BJRH-0_3583d847e6d411bcdfdaa64c02283b11
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/60227
network_acronym_str BJRH-0
network_name_str Brazilian Journal of Health Review
repository_id_str
spelling Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemáticabiomecânica aplicadapole dancetraumaIntrodução: Tendo o seu primeiro registro em meados do século XII na Índia, o Pole Dance ou MallaKhamb, era um exercício apenas para homens que usavam postes de madeira para obtenção de força e resistência. PD é a arte de realizar sequências de figuras plásticas estáticas e dinâmicas, usando a força dos pulsos, e o atrito das pernas e do abdômen para pendurar em um poste vertical. Tendo como principal objetivo alcançar e manter harmoniosamente tais figuras. Por possuir um nível extenso de treinamento, o PD pode e deve ser considerado sim um esporte acrobático com sério potencial de lesão. Metodologia: A pesquisa caracteriza-se como uma revisão sistemática de estudos e contempla os procedimentos metodológicos PRISMA (MOHER). Descritores utilizados: "pole dance", "Injures", "biomechanical" e, operadores booleanos “and” e “or”. Resultados: Dittrich e et al (2020), constataram uma prevalência maior de lesões na cabeça, coluna e ombro, decorrentes de quedas durante a execução de figuras suspensas devido à alta energia cinética do acidente, achados semelhantes aos de Ruscello et al que afirmam que em algumas figuras as taxas de aceleração vertical positiva e negativa podem alcançar até 2G e rotação de 400° por segundo. Já Szopa e et al (2022) descreveu achados antagônicos aos de Drittrich com uma incidência maior em extremidades inferiores (59%) à extremidades superiores (39%), sendo o menor percentual de lesões na coluna e tronco. Músculos e tendões foram os mais lesionados (25%), seguidos por articulações e ligamentos (23%). O tipo de lesão mais comum foi contusão (60%). Sendo que 86% da amostra relatou sofrer algum tipo de lesão e 56% algum tipo de relesão. Conclusão: Conclui-se que a biomecânica aplicada ao esporte é de extrema importância na prevenção e no plano terapêutico para reabilitação de lesões e acometimentos maléficos aos atletas.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-05-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/6022710.34119/bjhrv6n3-209Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 3 (2023); 11033-11038Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 3 (2023); 11033-11038Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 3 (2023); 11033-110382595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60227/43537Pinheiro, Maria Eduarda Barros Marques AraújoGarcia Filho, Fernando CalGarcia, Lucas CortizoTeixeira, Gabrielly Aparecida SilvaMachado, Bruna Ghiraldide Souza, Fernanda Santosde Oliveira, Hyaggo Carvalho TeixeiraSanches, Hilda Maria CaldeiraPinto, Jefferson Fontesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-06-21T14:57:30Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/60227Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2023-06-21T14:57:30Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false
dc.title.none.fl_str_mv Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática
title Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática
spellingShingle Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática
Pinheiro, Maria Eduarda Barros Marques Araújo
biomecânica aplicada
pole dance
trauma
title_short Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática
title_full Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática
title_fullStr Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática
title_full_unstemmed Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática
title_sort Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática
author Pinheiro, Maria Eduarda Barros Marques Araújo
author_facet Pinheiro, Maria Eduarda Barros Marques Araújo
Garcia Filho, Fernando Cal
Garcia, Lucas Cortizo
Teixeira, Gabrielly Aparecida Silva
Machado, Bruna Ghiraldi
de Souza, Fernanda Santos
de Oliveira, Hyaggo Carvalho Teixeira
Sanches, Hilda Maria Caldeira
Pinto, Jefferson Fontes
author_role author
author2 Garcia Filho, Fernando Cal
Garcia, Lucas Cortizo
Teixeira, Gabrielly Aparecida Silva
Machado, Bruna Ghiraldi
de Souza, Fernanda Santos
de Oliveira, Hyaggo Carvalho Teixeira
Sanches, Hilda Maria Caldeira
Pinto, Jefferson Fontes
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pinheiro, Maria Eduarda Barros Marques Araújo
Garcia Filho, Fernando Cal
Garcia, Lucas Cortizo
Teixeira, Gabrielly Aparecida Silva
Machado, Bruna Ghiraldi
de Souza, Fernanda Santos
de Oliveira, Hyaggo Carvalho Teixeira
Sanches, Hilda Maria Caldeira
Pinto, Jefferson Fontes
dc.subject.por.fl_str_mv biomecânica aplicada
pole dance
trauma
topic biomecânica aplicada
pole dance
trauma
description Introdução: Tendo o seu primeiro registro em meados do século XII na Índia, o Pole Dance ou MallaKhamb, era um exercício apenas para homens que usavam postes de madeira para obtenção de força e resistência. PD é a arte de realizar sequências de figuras plásticas estáticas e dinâmicas, usando a força dos pulsos, e o atrito das pernas e do abdômen para pendurar em um poste vertical. Tendo como principal objetivo alcançar e manter harmoniosamente tais figuras. Por possuir um nível extenso de treinamento, o PD pode e deve ser considerado sim um esporte acrobático com sério potencial de lesão. Metodologia: A pesquisa caracteriza-se como uma revisão sistemática de estudos e contempla os procedimentos metodológicos PRISMA (MOHER). Descritores utilizados: "pole dance", "Injures", "biomechanical" e, operadores booleanos “and” e “or”. Resultados: Dittrich e et al (2020), constataram uma prevalência maior de lesões na cabeça, coluna e ombro, decorrentes de quedas durante a execução de figuras suspensas devido à alta energia cinética do acidente, achados semelhantes aos de Ruscello et al que afirmam que em algumas figuras as taxas de aceleração vertical positiva e negativa podem alcançar até 2G e rotação de 400° por segundo. Já Szopa e et al (2022) descreveu achados antagônicos aos de Drittrich com uma incidência maior em extremidades inferiores (59%) à extremidades superiores (39%), sendo o menor percentual de lesões na coluna e tronco. Músculos e tendões foram os mais lesionados (25%), seguidos por articulações e ligamentos (23%). O tipo de lesão mais comum foi contusão (60%). Sendo que 86% da amostra relatou sofrer algum tipo de lesão e 56% algum tipo de relesão. Conclusão: Conclui-se que a biomecânica aplicada ao esporte é de extrema importância na prevenção e no plano terapêutico para reabilitação de lesões e acometimentos maléficos aos atletas.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-05-29
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60227
10.34119/bjhrv6n3-209
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60227
identifier_str_mv 10.34119/bjhrv6n3-209
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60227/43537
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 3 (2023); 11033-11038
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 3 (2023); 11033-11038
Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 3 (2023); 11033-11038
2595-6825
reponame:Brazilian Journal of Health Review
instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
instname_str Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron_str BJRH
institution BJRH
reponame_str Brazilian Journal of Health Review
collection Brazilian Journal of Health Review
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
repository.mail.fl_str_mv || brazilianjhr@gmail.com
_version_ 1797240030248304640